A
O sistema permitirá a elaboração do Diagnóstico
A ferramenta terá como foco principal a importância dos serviços ecossistêmicos para a qualidade de
O documento vai integrar o diagnóstico global sobre
O Diagnóstico Brasileiro vai utilizar os mesmos conceitos, metodologias e indicadores dos quatro diagnósticos regionais que estão sendo desenvolvidos pela Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES, na sigla em inglês), entidade internacional criada em 2012 para oferecer informações científicas visando a tomada de decisões políticas.
Diagnóstico Global de Biodiversidade
Os diagnósticos regionais envolvem as Américas, África, Ásia e Pacífico, Europa e Ásia Central e servirão de base para o Diagnóstico Global de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos a ser publicado em 2019.
A maior parte dos responsáveis pela estruturação e coordenação da plataforma brasileira está envolvida nos diversos grupos de trabalho da similar intergovernamental.
Para reunir esses dados, a coordenação da BPBES está fazendo reuniões com representantes do governo federal e representantes de organizações não governamentais e do setor empresarial.
“Estamos procurando todos os diferentes setores da sociedade para que possamos chegar a um diagnóstico que sirva de base de uma forma realista, que integre realmente as políticas de tomada de decisão na área, não mais isoladamente, como são as políticas ambientais hoje, mas que elas façam parte do planejamento estratégico do país”, disse o professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Carlos Joly, coordenador da BPBES e dirigente do Painel Multidisciplinar de Especialistas da IPBES.
Composta por 28 pesquisadores de diversas instituições em todas as regiões brasileiras, em áreas como ecologia da conservação, economia ecológica, conhecimento tradicional e desenvolvimento sustentável, a BPBES é um Grupo de Trabalho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, com apoio do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Programa Biota-Fapesp e da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável.