G. Ciências Humanas - 8. Psicologia - 1. Gerontologia |
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Estudo Teórico para Construção e Validação de um Instrumento de Medida da Auto-Eficácia para o Engajamento Social. |
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Everson Meireles 1 Caroline Silva 1
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1. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
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INTRODUÇÃO: |
O engajamento social consiste na participação do indivíduo em atividades sociais, tais como atividades de trabalho, de lazer, de exercícios físicos, e toda atividade que proporcione contato e interação deste indivíduo com a sociedade. Tal envolvimento é importante para a manutenção da qualidade de vida e saúde do indivíduo, uma vez que somos seres eminentemente sociáveis. Alguns fatores podem ser apontados como importantes para o engajamento social em geral, dentre eles o senso de auto-eficácia. Desenvolvido por Bandura (1977), o conceito de auto-eficácia diz respeito à crença das pessoas para produzir ou realizar determinadas ações (Bandura, 1997 citado em Bandura, 2006). A crença é baseada na experiência do indivíduo, ou seja, nos resultados obtidos anteriormente ao realizar tarefas similares – experiência de domínio –, na experiência vicária, que são experiências de observação de outras pessoas (modelos) realizando a ação, nas persuasões sociais, que são incentivos verbais direcionados ao indivíduo que podem incrementar sua crença, quando positiva, ou diminuí-la, quando negativa, e nos estados somáticos ou emocionais, que diz respeito ao estado somático e emocional da pessoa no momento da tarefa (Pajares & Olaz, 2008). |
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METODOLOGIA: |
Para isso, o estudo, que está em fase inicial, seguiu as seguintes metodologias: nos procedimentos teóricos foram relaizadas as delimitações constitutiva e operacional do construto a partir de uma revisão da literatura sobre auto-eficácia; na fase de elaboração do instrumento, a construção dos itens foi realizada através de informações obtidas com a técnica de Grupo Focal, das instruções sugeridas por Bandura (2006), e de informações encontradas nos instrumentos já construídos Escala de Auto-Eficácia Física e Roteiro de Avaliação de Auto-eficácia. A partir dessas informações, foram então elaborados 30 itens, os quais foram submetidos à análise de juízes e análise semântica. Por fim foi realizada a análise teórica dos itens com o objetivo de verificar o nível de compreensão dos mesmos (análise semântica), e a sua representabilidade dos comportamentos nos itens (análise de juízes). |
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RESULTADOS: |
Os dados obtidos na análise semântica sugerem que grande parte dos itens (86,7%) foram considerados ‒ por unanimidade ‒ como de fácil compreensão, sendo que houve discordância sobre os itens 04, 12, 16, 17 e 25. Dos 12 participantes da análise semântica, a maioria (91,7%) considerou os itens 04, 12, 16 e 25 fáceis, enquanto que a concordância de facilidade do item 17 foi de aproximadamente 83,3%, ao qual foi proposto reformulação. Na análise dos juízes, dos 30 itens analisados apenas 1 foi considerado não representativo e, em 2 (6,6%) deles não houve concordância quanto à categorização nas dimensões propostas. Tais itens foram retirados da escala. Dos 27 itens restantes, houve concordância unânime em 13 deles (48,2%), sendo que nos demais itens – 14 – a concordância foi de aproximadamente 66%.
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CONCLUSÃO: |
A pesquisa apresenta algumas limitações quanto à análise teórica. No entanto, espera-se que com a continuidade dos estudos, a escala possa ser aprimorada e passe pelos procedimentos empíricos de validação.
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Palavras-chave: auto-eficácia, engajamento social, escala. |