Reunião Regional da SBPC no Recôncavo da Bahia
C. Ciências Biológicas - 13. Parasitologia - 6. Parasitologia
PROPORÇÃO DE PARASITOS INTESTINAIS NO MUNICÍPIO DE FEIRA DE SANTANA, BAHIA, 1993-2009.
Selma Santa Barbara da Silva Gomes 1
João Francisco dos Santos 2
Patrícia Carneiro da Silva 3
Luciara Alves da Cruz 4
Edson Luiz Paes Camandaroba 5
Maria Auxiliadora de Jesus Motta 6
1. UEFS-Bióloga e Especialista
2. UEFS-Prof. e Especialista
3. UEFS-Bióloga e Especialista
4. UEFS-Bióloga e Especialista
5. UEFS-Dr. Prof.
6. UEFS-Funcionária Apoio
INTRODUÇÃO:
O estudo dos parasitos intestinais fornece dados, como nível e extensão do saneamento básico de uma localidade, hábitos higiênicos da população, bem como teor de insalubridade do meio. Portanto, foi realizado um estudo seccional na população de bairros periféricos do município de Feira de Santana, Bahia, a 108 km de Salvador. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a proporção de parasitos intestinais encontrados nos bairros periféricos do Município de Feira de Santana no período de 1993 a 2009.
METODOLOGIA:
O estudo compreendeu uma amostragem de 25.423. O material para pesquisa foi coletado através do Programa de Parasitoses Intestinais da Micro-região do Município de Feira de Santana do Laboratório de Parasitologia e Análises Clínicas da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Os dados obtidos foram analisados estatisticamente pelo teste de porcentagem.
RESULTADOS:
No período de 1993 a 2009 foram examinadas 25.423 amostras fecais de indivíduos oriundos dos bairros periféricos de Feira de Santana. O coeficiente geral de incidência de parasitos intestinais foi de 45,9% sendo que a Entamoeba coli(25,9%), Ascaris lumbricóides(20,8%), T. trichiurus (13,4%)e Ancilostomideos(8,0%) foram os parasitos mais freqüentes. Com relação à intensidade parasitaria para helmintos e protozoários, os helmintos obtiveram um maior percentual (50,3%).Entre os helmintos, o mais freqüente foi a A. lumbricóides(40,1%), seguido por T. trichiurus(25,9%), Ancylostomatidae(15,4%) e S. mansoni(11,5%). Entre os protozoários foram encontrados E. coli (53,7%), Giardia lamblia (16,0%) e Entamoeba histolytica(14,9%).
CONCLUSÃO:
A freqüência de parasitos intestinais varia de acordo com alguns fatores como insuficiência de saneamento básico, hábito de higiene e nível socioeconômico, onde a incidência desses parasitos nestes bairros pode está relacionada a fatores determinantes tais como falta de saneamento básico e acesso ás condições de saúde, falta de informação, cuidado com a água e precários hábitos de higiene.
Palavras-chave: freqüência, helmintos , saneamento básico..