Reunião Regional da SBPC no Recôncavo da Bahia |
E. Ciências Agrárias - 3. Recursos Florestais e Engenhar - 2. Manejo Florestal |
Manejo da Prosopis juliflora (SW). DC (Algaroba) para produção de madeira sob diferentes espaçamentos |
Admilson de Santana Sacramento 1,2,3 Johnny Wynter Pinho Araujo 1,2,3 Geisa Nascimento de Santana 1,2,3 Deoclides Ricardo de Souza 1,2,4 |
1. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia 2. Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas 3. Estudante de Graduação de Engenharia Floresta 4. Prof. do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas |
INTRODUÇÃO: |
O crescimento populacional associado à demanda de produtos, entre eles, madeireiros e não madeireiros, é uma tendência atual da sociedade. A necessidade de ter esses produtos, torna-se importante avaliar o desenvolvimento de novas espécies em plantios homogêneos para obtenção de máxima produção por unidade de área, bem como redução da pressão e demanda por espécies nativas. Considerando a importância socioeconômica da espécie Prosopis juliflora e da potencialidade de usos ambiental e econômico, aliado a escassez de informações sobre os aspectos ecológicos e silviculturais em plantios homogêneos, torna-se importante o desenvolvimento de pesquisas que visem a geração de conhecimentos científicos e recomendação e uso da espécie em reflorestamentos e ingresso de produtores na atividade florestal. |
METODOLOGIA: |
O experimento foi realizado no Campus Experimental da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das Almas, Bahia. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com cinco tratamentos (espaçamentos) e quatro repetições. As mudas foram plantadas a uma distância fixa de 3,0 m entre linhas e distâncias variáveis entre plantas nas linhas de plantio, de 1,5; 2,0; 2,5; 3,0 e 3,5 m. Cada parcela foi constituída de 36 plantas (6 x 6), sendo 16 plantas centrais mensuráveis. Foram avaliadas sobrevivência, diâmetro ao nível do solo (DNS) e altura total (HT) das plantas aos 6 e 12 meses. Os tratos culturais contemplaram controle de formigas, capinas nas linhas de plantio e roçadas periódicas. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. |
RESULTADOS: |
A análise de variância não apresenta diferença significativa (P<0,05) entre os tratamentos para as variáveis de sobrevivência, altura total e diâmetro ao nível do solo. Os valores médios de sobrevivência, altura total e diâmetro ao nível do solo, respectivamente, foram de 99,5%, 1,32 m e 21,82 mm, aos 12 meses. A baixa taxa de mortalidade das plantas indica a capacidade de adaptação ecológica da espécie em diferentes condições edafoclimáticas, principalmente em ambiente de seca prolongada A algarobeira apresenta sobrevivência e crescimento inicial em diâmetro e altura total promissoras. Em função do curto período avaliado e da complexidade silvicultural, novas avaliações devem ser conduzidas para comprovação dos resultados obtidos quanto aos aspectos ecológicos e silviculturais da espécie. |
CONCLUSÃO: |
A algaroba apresenta boa taxa de sobrevivência e crescimento inicial em diâmetro e altura total, e sobretudo, adaptação ecológica. |
Instituição de Fomento: Banco do Nordeste – ETENE/FUNDECI, Edital 02/2007 |
Palavras-chave: Espécie Florestal, Sobrevivência, Algarobeira. |