Reunião Regional da SBPC no Recôncavo da Bahia
D. Ciências da Saúde - 2. Medicina - 1. Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Determinação da atividade da arginase plasmática na avaliação da função hepática em humanos.
Adriana Ribeiro Oliveira, est. Enf. bol PIBIC, CCS,UFRB 1
Lucas Lembrança Pinheiro, est. Medicina, EBMSP 2
André do Nascimento Santos, est. Medicina, UEFS 3
Luiz Erlon Rodrigues, EBMSP, Chefe do Laboratório 2
Cláudia Valle Cabral Dias dos Santos, CCS, Orientadora 1
Cláudia Valle Cabral Dias dos Santos 1
1. Centro de Ciências das Saúde, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
2. Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
3. Universidade Estadual de Feira de Santana
INTRODUÇÃO:
A arginase I ou hepática (L-arginina amidino hidrolase EC 3.5.3.1) é uma isoenzima citossólica do hepatócito que hidrólise arginina em uréia. Seus valores séricos aumentam nas hepatopatias. Outros testes são utilizados no diagnóstico de lesões hepáticas, porém não são órgano-específicos, a exemplo da alanina aminotransferase e aspartato aminotransferase. A determinação da atividade arginásica constitui marcador mais específico para transtornos no fígado. A arginase I ou hepática (L-arginina amidino hidrolase EC 3.5.3.1) é uma isoenzima citossólica do hepatócito que hidrólise arginina em uréia. Seus valores séricos aumentam nas hepatopatias. Outros testes são utilizados no diagnóstico de lesões hepáticas, porém não são órgano-específicos, a exemplo da alanina aminotransferase e aspartato aminotransferase. A determinação da atividade arginásica constitui marcador mais específico para transtornos no fígado. Este trabalho propõe desenvolver método simples para esta determinação.
METODOLOGIA:
O grupo controle foi constituído de amostras de sangue de 50 indivíduos clínica e laboratorialmente normais. O grupo teste constitui-se de 50 plasmas de pacientes hepatopatas internados no Hospital Couto Maia, Salvador. Amostras foram identificadas, centrifugadas e estocadas a -20ºC. A arginase I foi medida pela diferença dos teores de uréia antes e depois da incubação do plasma a 37oC, durante uma hora, com solução de arginina 250 mM.
RESULTADOS:
Nos pacientes hepatopatas a média para atividade arginásica foi de 34,50 com desvio-padrão de 7,35 mU/L enquanto no grupo controle foi 28,35 e desvio-padrão de 3,06 mU/L havendo acréscimo de 21% nos enfermos. Houve significância estatística comprovada pelo Teste T-Student, com valor de p igual a 0,007.
CONCLUSÃO:
É plausível inferir que a dosagem da atividade da arginase pode contribuir para diagnóstico, prognóstico e acompanhamento terapêutico de doenças hepáticas. Pesquisa aprovada pelo CEP da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, Bahia.
Instituição de Fomento: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública - Fundação para Desenvolvimento das Ciências
Palavras-chave: arginase I, hepatopatias, função hepática.