Reunião Regional da SBPC em Boa Vista
E. Ciências Agrárias - 1. Agronomia - 1. Ciência do Solo
Doses de fósforo e potássio na qualidade de espiga de milho verde
Stéfanny Araújo Martins 1
Sandra Cátia Pereira Uchôa 2
José Maria Arcanjo Alves 3
Raphael Henrique da Silva Siqueira 1
Danverson Bentes Chaves 1
Mayra Pires Mateus 1
1. Acadêmicos do curso de graduação em Agronomia - UFRR
2. Profª Dra. do Depto Solos e Engenharia Agrícola - UFRR - Orientadora
3. Profº Dr. do Depto Fitotecnia Agrícola - UFRR
INTRODUÇÃO:
O cultivo do milho verde é uma atividade em expansão e quase que exclusiva de pequenos e médios agricultores, representando uma fonte adicional de renda, pois apresenta valor comercial superior ao do milho comercializado em grãos. A produtividade da cultura depende, dentre outros fatores, do adequado suprimento de nutrientes, sendo o fornecimento de P e K, via adubação, uma prática essencial nos solos do cerrado brasileiro. O objetivo do trabalho foi avaliar a resposta do milho variedade BM3061 a diferentes combinações de doses de fósforo e potássio, sobre as características agronômicas voltadas à produção.
METODOLOGIA:
O experimento foi conduzido no Centro de Ciências Agrárias, da UFRR, no período de outubro de 2009 a janeiro de 2010. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial (4 x 2) com cinco repetições. Os tratamentos constituíram da combinação de quatro doses de potássio, 80, 110, 140 e 170 kg ha-1, e duas de fósforo, 80 e 120 kg ha-1. Durante o ciclo da cultura, o controle de plantas invasoras foi realizado manualmente e o de pragas sempre que necessário, com controle químico. A umidade do solo foi mantida próxima a capacidade de campo, utilizando irrigação por aspersão. A colheita foi iniciada aos 70 dias após o plantio e as variáveis agronômicas estudadas foram: peso da espiga com palha, peso da espiga despalhada, comprimento da espiga despalhada, diâmetro da espiga, número de fileiras da espiga, massa de grão e ºBRIX.
RESULTADOS:
As variáveis não responderam significativamente às diferentes doses de fósforo e potássio. O peso médio da espiga com palha foi de 307,9 g, o peso médio da espiga despalhada foi de 186,8 g, o comprimento médio da espiga despalhada 20,7 cm, o diâmetro médio da espiga foi de 4,2 cm, o número médio de fileiras da espiga foi de 13,6, massa média de grãos foi de 104,4 g, e o ºBRIX médio foi de 7,79.
CONCLUSÃO:
O elevado peso de espigas empalhadas e despalhadas, o comprimento médio das espigas maior do que 20 cm, e 4,0 cm de diâmetro enquadram as espigas produzidas no padrão comercial. Considerando que os fatores de produção encontravam-se superior ao nível crítico, não havia como ocorrer variações na qualidade da espiga, por tratar-se de uma característica genética.
Instituição de Fomento: CNPq
Palavras-chave: adubação, BM3061, Zea mays.