Reunião Regional da SBPC em Boa Vista
D. Ciências da Saúde - 2. Medicina - 8. Medicina
A DOENÇA DE CHAGAS E SEUS VETORES (TRIATOMINAE) NO ESTADO DE RORAIMA.
Gustavo Arcanjo Alves Martins 1
Francisco Ferreira da Costa Junior 2
Ramão Luciano Nogueira Hayd 3
Jean Keyne Duarte Silva 4
José Francisco Luitgards Moura 5
Antonio Andre Arcanjo Alves Martins 6
1. Acadêmico do Curso de Graduação em Medicina da UFRR, bolsista PIBIC-UFRR. E-mail
2. Acadêmico do Curso de Graduação em Medicina da UFRR. E-mail: ffcostajunior@hotma
3. Biólogo, especialista, Prof. do Departamento de Medicina da UFRR. E-mail: lunogu
4. Cirurgião Dentista, Acadêmico do Curso de Graduação em Medicina da UFRR. E-mail:
5. Biólogo, PhD,Prof. do Departamento de Antropologia da UFRR, orientador. E-mail:
6. Acadêmico do Curso de Graduação em Medicina da UFRR. E-mail: ffcostajunior@hotma
INTRODUÇÃO:
A doença de Chagas é uma infecção causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, e transmitida por artrópodes, conhecidos como barbeiro da família Reduviidae e sub-família Triatominae, pertencentes aos gêneros Triatoma, Rhodnius e Panstrongylus. Uma das formas de transmissão da doença ocorre através das fezes do Triatominea contaminado depositadas sobre a pele no momento em que ele está sugando o sangue. Geralmente, no local da picada, há um prurido, facilitando assim a penetração do agente etiológico nesse local. A penetração, também, pode ocorrer através das mucosas dos olhos, nariz e boca ou através de feridas ou cortes existentes na pele. Hoje, o número de portadores da infecção chagásica é estimado em mais de 10 milhões. Estima-se que 65 milhões pessoas vivam em áreas vulneráveis à infecção, cujo ecossistema abrange áreas que vão desde o sul dos Estados Unidos até o sul da Argentina. No Brasil, apesar da Amazônia representar apenas 12% do total população brasileira, de lá provêm índices recordes de diversas doenças endêmicas, principalmente a Doença de Chagas, sendo esta motivo de preocupação ao longo dos tempos, dada a grande dispersão de vetores infectados e as crescentes migrações humanas.
METODOLOGIA:
No estado de Roraima, apesar de não ter sido relatada caso autocne, a Doença de Chagas não pode ser menosprezada pelas autoridades responsáveis pelas políticas de saúde pública, visto que estão presentes elos da cadeia epidemiológica que permitem a instalação do ciclo de transmissão na ausência de vigilância.
Sendo assim, realizou um estudo objetivando conhecer e relacionar as espécies de triatomíneos em seus respectivos ecótopos artificiais e naturais, além de avaliar os indicadores de infecção natural dos triatomíneos por T. cruzi. A coleta de alguns insetos ocorreu através da busca ativa em Boa Vista e em alguns municípios cujos vetores eram encontrados com maior frequência.
RESULTADOS:

Esses triatomíneos foram encontrados em ambientes peridomiciliares (próximos a casas humanas), onde a possibilidade de transmissão encontrava-se aumentada, favorecendo, assim, a transmissibilidade da doença de Chagas no estado de Roraima. Esses indivíduos tratavam-se, primordialmente, de espécimes em estádios imaturos. Uma vez identificados e separados, os barbeiros foram dissecados para a avaliação dos índices de infecção natural, através da retirada do conteúdo intestinal e posteriormente, examinada laboratorialmente através das lâminas e lamínulas, em solução salina ao microscópio óptico.
CONCLUSÃO:
Apesar de não terem sido encontrados insetos infectados, os triatomineos não devem ser negligenciados pelas autoridades competentes, haja vista que algumas das espécies encontradas são potenciais transmissores em outras regiões da América.
Instituição de Fomento: Apoio financeiro PIBIC-UFRR (CNPq)
Palavras-chave: amazônia, ecótopo, triatomíneo.