Reunião Regional da SBPC em Boa Vista
E. Ciências Agrárias - 3. Recursos Florestais e Engenhar - 2. Manejo Florestal
PRODUÇÃO DE MUDAS DE ANDIROBA PARA RECOMPOSIÇÃOFLORESTAL DO IFRR-CAMPUS NOVO PARAÍSO
CINTIARA SOUZA MAIA IFRR
WOLNEY COSTA PARENTE JUNIOR SEAPA-RR
RENATA ALMEIDA DE LIMA IFRR
RENALY RODRIGUES DE LIMA IFRR
VIVI KELRY FLORIANO PEREIRA IFRR
NAIARA MARTA CONCEIÇAÕ DOS SANTOS UFRR
1. Profª. Esp.- Direção de Ensino-IFRR-Campus Novo Paraíso
2. MSc.-Engenheiro Agronômo-Secretaria de Agricultura,Pecuária e Abastecimento
3. Aluna Bolsista- CAPES-IFRR-Campus Novo Paraíso
4. Aluna Bolsista- CAPES-IFRR-Campus Novo Paraíso
5. Aluna Colaboradora-IFRR-Campus Novo Paraíso
6. MSC. - Universidade Federal de Roraima-PRONAT
INTRODUÇÃO:
O interesse mundial por produtos florestais não madereiros representa grande potencial para o uso múltiplo da floresta, evidenciado pelo crescente interesse por produtos naturais somado à preocupação com a conservação dos ecossistemas florestais.A Andiroba, Carapa guianensis Aublet, é uma árvore abundante na região amazônica, possuindo boas características silviculturais, sendo de porte mediano, com altura variando de 20 a 30 m e diâmetro de 50 a 120 cm.O fuste é reto, cilíndrico e possui sapopemas na base. As folhas são compostas de 80 a 110cm de comprimento, com 12 a 18 folíolos em tom verde escuro medindo de 15 a 30cm de comprimento.A inflorescência é uma panícula axilar, geralmente na extremidade dos galhos, medindo cerca de 30cm de comprimento. O fruto é uma capsula globosa e subglobosa. deiscente de quatro valvas que se separam quando caem ao solo.
A Andiroba produz dois produtos de grande importância na Amazônia, que são a madeira, que é bastante valorizada pela indústria madeireira e o óleo extraído de suas sementes, que pode ser explorado e comercializado por produtores rurais.Possui boas características ornamentais sendo utilizada no paisagismo. É indicada para plantios em sistemas agroflorestais e em áreas degradadas úmidas onde apresenta bom desenvolvimento.
METODOLOGIA:
As sementes de Andiroba foram coletadas diretamente no chão, logo após a queda. Em seguida foram colocadas para germinar em canteiros(sementadeiras), de 15m de comprimento e largura de 1m para facilitar o manejo, em substrato de areia grossa lavada e irrigadas duas vezes ao dia, de acordo com a metodologia da Embrapa. Após a emergência, as plantas foram transplantadas para sacos plásticos de 20cm de altura e 15cm de diâmetro.
RESULTADOS:
Observou-se que o poder germinativo das sementes foi superior a 90%. Após trinta dias decorridos a germinação, foi observado a emergência das plantas. Passados mais quarenta dias, as plantas apresentavam, em média, 5 cm de altura. Foram transplantadas para sacos de pláticos tendo como substrato, esterco de carneiro e serragem.
CONCLUSÃO:
A valorização dos produtos florestais não madereiros, gera uma alternativa ao desmatamento. As mudas produzidas serão utilizadas na arborização e recuperação de áreas degradadas e em sistemas agroflorestais, tanto no Campus como na comunidade em geral que poderá ser beneficiada futuramente através da produção, extração e utilização do óleo da Andiroba como repelente natural e possível extração da madeira.
Instituição de Fomento: CAPES
Palavras-chave: ANDIROBA, AMAZÔNIA, MANEJO FLORESTAL.