Reunião Regional da SBPC em Boa Vista |
G. Ciências Humanas - 7. Educaçao - 18. Educação |
JOGOS COOPERATIVOS X JOGOS COMPETITIVOS: ROMPENDO PARADIGMAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA |
Fabiana Leticia Sbaraini 1 Allan Johnny Matos de Mesquita 2 Gabriel Moraes de Oliveira 3 Ramon Gomes Coelho Torres 4 |
1. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima. Orientadora 2. IFRR. Licenciado em Educação Física 3. IFRR. Licenciado em Educação Física 4. IFRR. Licenciado em Educação Física |
INTRODUÇÃO: |
O jogo é caracterizado como criador de ordem, introduzindo no mundo imperfeito, mesmo por tempo limitado, um mundo perfeito, onde esta perfeição tem regras que envolvem ao mesmo tempo situações de cooperação e de competição. No entanto, o ensino da Educação Física hoje, em grande parte das escolas ou projetos esportivos está voltado para detecção de talentos, incentivando o esporte de massa onde a obrigação competitiva é a tônica das atividades. Com isso, o objetivo desta pesquisa foi de compreender os pontos positivos e negativos da aplicação dos jogos cooperativos e competitivos na formação do indivíduo para a sociedade, durante aulas de Educação Física. |
METODOLOGIA: |
Para tal, a pesquisa caracterizou-se como um estudo exploratório e de intervenção pedagógica, tendo como amostra 74 alunos do Projeto Arte Jovem do SESI-RR, na faixa etária entre 08 e 13 anos. Os instrumentos utilizados para coleta de dados foram os planos de aula e uma tabela de classificação de satisfação das duas modalidades. Como procedimentos de coleta dos dados, foram realizadas 04 aulas por semana, com duração de 45 minutos/aula, durante 03 meses, utilizando a metodologia dos referidos jogos e após cada aula foi aplicada aos alunos a tabela de classificação de satisfação dos jogos. Os dados foram coletados no primeiro semestre de 2010, no Projeto supracitado. |
RESULTADOS: |
Como resultados da pesquisa, pode-se perceber que quanto mais avançada a idade dos alunos prevalece a competição em relação à cooperação, o que não acontece com a menor faixa etária, no entanto, quando aplicado o instrumento de satisfação para toda a amostra, foram expressivas as manifestações no que se refere a importância da aplicação equilibrada dos dois jogos, desde as séries iniciais até o ensino médio, pois para a amostra, a ênfase exacerbada nos jogos competitivos pode aumentar a anuência à competição extrema, podendo corroborar na desigualdade social, preconceito, agressividade e vários outros fatos que ocorrem por falta do corporativismo humano e social, assim como, somente a aplicação dos jogos cooperativos podem fazer com que o aluno se torne apático e desigual em relação às situações de competição natural que a vida nos apresenta . |
CONCLUSÃO: |
Sendo assim, conclui-se que nas aulas de Educação Física Escolar/Projetos de assistência social é imprescindível que seja trabalhado de forma equilibrada a cooperação concomitantemente com a competição, com cunho educativo, onde o aluno aprende os princípios da colaboração, sem se tornarem demasiadamente passivos e ao mesmo tempo, da competição saudável, preparando-os para as situações reais da vida e até mesmo, para a detecção de talentos esportivos. |
Palavras-chave: equilíbrio , competição, cooperação. |