Reunião Regional da SBPC em Boa Vista |
E. Ciências Agrárias - 1. Agronomia - 1. Ciência do Solo |
CARACTERIZAÇÃO DAS CLASSES DE SOLOS PARA COLEÇÃO DO MUSEU DO ESTADO DE RORAIMA |
Pedro Paulo Ramos Ribeiro Nascimento 1 Pablo Lima de Souza Cruz 2 Raphael Henrique Siqueira da Silva 3 Laci Cruz Cavalcante 4 José Frutuoso do Vale Júnior 5 |
1. Acadêmico do curso de Agronomia, Bolsista CNPq/PIBIC: pedonpaulo@hotmail.com 2. Acadêmico do curso de Agronomia, Bolsista CNPq/PIBIC: pablo-lima-@hotmail.com 3. Acadêmico do curso de Agronomia, Bolsista CNPq/PIBIC: raphael_carter10@hotmail.c 4. Acadêmico do curso de Agronomia, Bolsista Voluntário. 5. Eng., Dsc., Professor e Chefe do Departamento de Solos e Engenharia Agrícola, O |
INTRODUÇÃO: |
Os Museus de Solos se constituem numa importante ferramenta de apoio ao ensino, pesquisa e extensão, onde se encontram à exposição de monólitos de diferentes classes de solos, além de mapas pedológicos e maquetes representativas da paisagem onde pode ser feito relações entre solo-geologia-geomorfologia. Roraima apresenta elevada diversidade pedológica onde a estruturação de um museu de solos é de fundamental importância para a comunidade científica, que servirá como base de estudos para o desenvolvimento de pesquisas e aprimoramento dos estudos na área de solo. O trabalho visa à coleta das classes de solos predominantes do ecossistema de Savana, para a etapa inicial da coleção do Museu de Solos do Estado de Roraima. |
METODOLOGIA: |
As coletas foram realizadas no Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal de Roraima, onde foram abertas trincheiras de aproximadamente 2,0m de profundidade para a obtenção dos monólitos. Os monólitos foram coletados com calhas de ferro com dimensão de 1,20 x 0,28 x 0,03 m que foram posicionadas de forma vertical na parte superior (preservando a vegetação) da trincheira até o comprimento final da calha na parede do perfil, e com auxílio de marreta as calhas foram fincadas no solo até atingir a profundidade da mesma. Após este processo foi retirado o excesso de solo da lateral da calha para posterior moldagem dos monólitos fora da trincheira. Os monólitos foram levados para sala de preparo para acabamento final, onde receberam tratamento com resina e cola branca, para fixação do solo nas calhas e para impedir a desagregação do perfil coletado. |
RESULTADOS: |
Os mesmos foram expostos em cavaletes de madeira. A partir da descrição morfológica e caracterização física e química dos perfis coletados, os mesmos foram classificados conforme os Sistema Brasileiro de Classificação de Solo (EMBRAPA 2006), sendo as seguintes classes classificadas até o terceiro nível categórico: LATOSSOLO AMARELO Distrocoeso, LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico, ARGISSOLO AMARELO Distrófico, ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico, PLINTOSSOLO PÉTRICO Concrecionário Distrófico. Verificou-se relação direta dos solos amarelados com a Formação Boa Vista e os solos de coloração avermelhada formados a partir de produtos do intemperismo do Basalto da Formação Apoteri. No museu os estudantes e/ou visitantes têm um contato visual e sensorial de grande importância na elaboração das concepções morfológicas dos solos além de poder associar a sua distribuição com o material de origem (rochas), relevo e clima, estabelecendo relações de causa e efeito, considerando os fatores e processos de formação dos solos. Características como profundidade efetiva, seqüência de horizontes e pedregosidade, podem ser visualizadas. |
CONCLUSÃO: |
O Museu de solos do Estado de Roraima ainda encontra-se em fase de montagem das coleções de solos. Serão coletadas outras classes de solos em diferentes localidades e em diferentes ecossistemas, para que a comunidade científica estabeleça uma relação das classes de solos com os ecossistemas. |
Instituição de Fomento: O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq |
Palavras-chave: pedologia,, monólitos,, solos de Roraima. |