Reunião Regional da SBPC em Boa Vista |
E. Ciências Agrárias - 1. Agronomia - 1. Ciência do Solo |
DOSES DE POTÁSSIO NA CULTURA DO FEIJÃO-CAUPI EM SOLOS REPRESENTATIVOS DE RORAIMA-RR |
Hugo Falkyner da Silva Bandeira 1 Sandra Cátia Pereira Uchôa 2 Kelter Santos Carvalho 3 Rafael de Sousa Melo 4 Luciana Baú Trassato 4 Anderson Struker 4 |
1. Acadêmico do Curso de Graduação em Agronomia da UFRR (Bolsista PET-AGRO) 2. Engª. Agrª. Profª Dr. Departamento Solos e Engenharia 3. Acadêmico do Curso de Mestrado em Agronomia da UFRR/EMBRAPA 4. Acadêmicos do Curso de Graduação em Agronomia da UFRR |
INTRODUÇÃO: |
Ainda que, na maior parte dos solos brasileiros, o potássio (K) não sofra nenhum processo físico ou químico que reduza sua disponibilidade, o manejo do nutriente tem ganhado uma atenção especial em função do incremento na produtividade, maior exigência na qualidade dos produtos e expansão agrícola em solos arenosos e com baixos teores de matéria orgânica. Com este trabalho objetivou-se determinar a melhor resposta de características de produção do feijão-caupi a doses de potássio em Boa Vista-RR. |
METODOLOGIA: |
O experimento foi conduzido em casa de vegetação, durante os meses de março a maio de 2010, no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Roraima, UFRR/CCA. O delineado experimental empregado foi de blocos casualizados, em esquema fatorial (5x5), com quatro repetições. Foram estudados os efeitos de cinco solos (Latossolo Amarelo, Latossolo Vermelho, Argissolo Amarelo, Argissolo Vermelho-Amarelo, Neossolo Flúvico) e cinco doses de K (0, 30, 60, 120, 240 kg ha-1 de K2O como fonte o cloreto de potássio KCl), as sementes de feijão-caupi da cultivar BRS Guariba foram inoculadas com Bradyrhizobium spp., estirpe BRS 3262. Utilizaram-se vasos com capacidade de 5 kg de solo os quais foram mantidos na capacidade de campo. A avaliação foi realizada aos 70 dias após a emergência das plantas (DAE). As variáveis analisadas foram: número de vagens por planta, tamanho da vagem, número de grãos por vagem, massa da vagem e massa de grãos por vaso. |
RESULTADOS: |
O modelo quadrático melhor explicou a resposta do feijão às doses de K. De modo geral a dose de 120 kg ha-1 de K2O determinou os maiores incrementos para as variáveis: número de vagens por planta, tamanho da vagem, massa da vagem e massa de grãos por vaso. Com relação à variável numero de grãos por vagem o modelo linear foi o que melhor a descreveu. O solo, Neossolo Flúvico determinou os melhores resultados para as variáveis: número de vagens por planta, tamanho da vagem. Para as variáveis: número de grãos por vagem e massa da vagem os resultados entre o Neossolo Flúvico e o Latossolo Vermelho mostraram-se com os maiores e para a variável: massa de grãos por vaso, o solo, Latossolo Vermelho promoveu os maiores resultados. |
CONCLUSÃO: |
Os resultados indicaram a melhor dose para as variáveis: número de vagens por planta, tamanho da vagem, massa da vagem e massa de grãos por vaso, sendo de 120 kg ha-1 para todos os solos. A variável: numero de grãos por vagem demonstrou um aumento linear de incremento. Para a variável: número de grãos por vagem com a dose de 120 kg ha -1 os solos, Neossolo Flúvico e Latossolo Vermelho foram os que melhor responderam a dosagem. |
Instituição de Fomento: PIBIC-CNPq |
Palavras-chave: adubação, cloreto de potássio, Vigna unguiculata . |