66ª Reunião Anual da SBPC
Resumo aceito para apresentação na 66ª Reunião Anual da SBPC pela(o):
SBPC - SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA
G. Ciências Humanas - 7. Educação - 7. Educação Especial
BREVE TRAJETÓRIA DO PROCESSO DE INCLUSÃO DE DEFICIENTES EM SALAS DE AULA
Josenilson da Silva Costa - Universidade Federal do Acre - UFAC
Itamar Miranda da Silva - Universidade Federal do Acre - UFAC
INTRODUÇÃO:
Nas últimas décadas tornou-se frequente a utilização do termo inclusão, seja no contexto educacional, acadêmico, profissional, ou mesmo, social. Tal termo tem ganhado maior visibilidade e, por isso, tem sido objeto de discussão na maioria das esferas sociais. Da mesma forma, leis foram criadas para que sejam asseguradas práticas inclusivas e com elas a inclusão vem se estabelecendo e se fortificando, inclusive, enquanto campo de pesquisa. O presente trabalho foi desenvolvido com o intuito de discutirmos questões acerca da evolução histórica do desenvolvimento do termo/terminologia da inclusão de deficientes na escola, bem como discutir a prática da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. Durante a realização do trabalho, percebemos que, a educação especial na perspectiva da educação inclusiva, atualmente enfrenta um grande desafio em termos de objetivos a serem alcançados, pois cada vez mais tenta-se romper com o conservadorismo das escolas.
OBJETIVO DO TRABALHO:
Apresentar uma discussão teórica acerca da evolução histórica do desenvolvimento do termo/terminologia da inclusão de deficientes na escola.
MÉTODOS:
Para atender as intenções de pesquisa se fez necessário uma breve contextualização acerca do desenvolvimento da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva que se deu por meio de análise de documentos e textos que sustentam a realização de propostas educacionais junto a pessoas com deficiência.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Nas últimas décadas tornou-se frequente a utilização do termo inclusão, seja no contexto educacional, acadêmico, profissional, ou mesmo, social. Tal termo tem ganhado maior visibilidade e, por isso, tem sido objeto de discussão na maioria das esferas sociais. Da mesma forma, leis foram criadas para que sejam asseguradas práticas inclusivas e com elas a inclusão vem se estabelecendo e se fortificando, inclusive, enquanto campo de pesquisa. O processo de inclusão de deficientes na educação regular resultou de uma incessante luta contra preconceitos e discriminações que durante décadas se fizeram muito presente em nossa sociedade. Tal processo de inclusão mobilizou, e mobiliza até os dias atuais, todos os sistemas educacionais, sejam eles, públicos ou particulares, nas mais variadas modalidades de ensino e busca garantir o desenvolvimento de práticas inclusivas que extrapolem os limites de uma simples e tradicional prática de integração. Assim sendo, para que o processo educacional voltado às pessoas com deficiência ganhasse o status de inclusão, da forma como hoje conhecemos, três importantes fases no desenvolvimento educacional foram marcantes, são elas: fase de exclusão, fase de segregação institucional e integração. O modelo inclusivista de educação especial preconiza à garantia de que todas as crianças frequentem a sala de aula do ensino regular, da escola comum. Nessa ótica, a escola deve se adequar às necessidades de cada indivíduo, de forma a concretizar o objetivo da diversidade, proposto por tal modelo inclusivista. Entretanto, para que a escola atenda tal objetivo, a mesma deve buscar soluções de ensino que atenda às diversidade, e não um atendimento diversificado pela segregação, visto que esse busca um ensino especializado.
CONCLUSÕES:
A prática da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva é muito importante e necessária, pois como prevê a Constituição Federal temos todos os mesmos direitos, quanto à vida, à saúde, à educação, ao trabalho, à moradia, ou seja, condições dignas para viver. Não podemos, no entanto, deixar de reconhecer que isso ainda faz referência ao ideal em termos de condições humanas adequadas para se viver. A educação especial na perspectiva da educação inclusiva, atualmente enfrenta um grande desafio em termos de objetivos a serem alcançados, pois cada vez mais tenta-se romper com o conservadorismo das escolas, além da qualidade do ensino que é oferecido. Todavia, para que a educação especial na perspectiva da educação inclusiva se concretize de fato, não basta a criação de leis que obriguem as pessoas a fazer uma inserção de alunos com as mais diversas deficiências na escola comum, é necessário que a escola se adeque ao modelo inclusivista.
Palavras-chave: Educação Especial, Inclusão educacional, Práticas Educacionais.