64ª Reunião Anual da SBPC
G. Ciências Humanas - 7. Educação - 6. Educação Especial
DESAFIOS DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (A.E.E)
Antonia Palácio Clemente 1
Silvana Maria Cúria Pereira 2
Sonia de Fátima Camargo 3
Tatiane Alves dos Santos 4
1. Profª da EMEB Ana Cristina de Sena – Sinop/MT
2. Profª da EMEB Ana Cristina de Sena – Sinop/MT
3. Acadêmica de Pedagogia. Bolsista PIBID/CAPES/UNEMAT/ Sinop
4. Acadêmica de Pedagogia. Bolsista PIBID/CAPES/UNEMAT/ Sinop
INTRODUÇÃO:
O desenvolvimento deste trabalho teve como foco principal o novo olhar aos Atendimentos Educacional Especializado (A.E.E.) da escola, bem como, a busca e o enfrentamento aos desafios surgidos durante o transcorrer deste trabalho para com os A.E.Es, tendo este como objetivo principal a variedade metodológica, interativa, assistiva, inclusiva, procurando assim ir além de desenvolver o educando como um todo, integrar, incluir, socializar, bem como, somar junto aos corredores inclusivo da escola o processo ensino-aprendizagem,objetivando assim a inclusão desses alunos especiais.
METODOLOGIA:
A realização do trabalho deu-se por meio de um projeto desenvolvidos com os alunos da educação especial, ocorridos momentos na sala de educação especial multifuncional e outros extra-classe. Procurando definir temática e assim trabalhar com projetos e conteúdos que retratam a realidade do contexto social, municipal, nacional, valorizando conhecimento prévio, significativo, respeitando níveis de aprendizagens, faixa etária, necessidades especiais de atendimento para melhor desenvoltura do trabalho, bem como as observações quanto as dificuldades e habilidades de cada educando. As estratégias metodológicas usada com cada um são diferenciadas de aluno para aluno. A cada atividade desenvolvida eram antecipadamente planejadas visando além do desenvolvimento intelectual, social, a estimulação, a coordenação, a criatividade da criança. Os materiais utilizados e bem explorados em seus diversos ângulos foram confeccionados alguns por mim outros juntamente com os educandos, outros aos quais a sala compõem como jogos, computadores, scaners, impressora, tapetes coloridos, mapas em alto relevo (diversos), relógios, livros, revistas, materiais adaptados, quebra-cabeças, tinta, perfurador, materiais recicláveis etc.
RESULTADOS:
Vivenciando esse processo observei que os alunos obtém noção, compreensão de gráficos e tabelas; interpretação de texto, rimas, espaçamento entre palavras, diferenciação entre palavras, letras, vogais e consoantes e descobertas das características de pólo norte e pólo sul. Os alunos apresentaram maior desenvolvimento em vários aspectos como: autonomia, motora, segurança ao criar, melhorou as exposições orais e sentimentais dos alunos, desenvoltura, gosto pela música, pelas brincadeira, expressão corporal, ritmo, embora precisamos ter consciência de que os resultados serão perceptíveis a longo prazo, especialmente se tratando da sala multifuncional onde o processo de aprendizagem é lento, porem compensador. Pois cada riscos ou movimentos significam muito tanto para o aluno como para o educador, como mediadora desse avanço, e é nesse ambiente onde aprendemos trabalhar e a orquestrar nossos esforços em favor do desenvolvimento de uma educação inclusiva de qualidade cuja as contribuições de cada profissional da escola deve ser valorizada onde cada aluno constitui um sujeito de aprendizagem contribuindo efetivamente para elaboração de um saber que só tem sentido quando compartilhados por todos os membros participantes desse processo.
CONCLUSÃO:
A discussão sobre a inclusão escolar é um objeto de interesse atualmente discutido em vários paises e no Brasil não poderia ser diferente do ponto de vista da legislação do Brasil este tema esta na vanguarda em relação a outros paises da Europa e América do Norte no que consiste a educação inclusiva nem que seja a passos lentos e necessário o investimento e acreditar no que é preciso para os alunos e professores ultrapassarem as barreiras impostas pela deficiência visto que a A.E.E. é um complemento e a forma do aluno adquirir a independência na escola e fora dela e é neste contexto que se oportuniza o desenvolvimento dos alunos a superação dos limites motores e sensoriais permitindo ao acesso ao conhecimento podendo sair de uma postura passiva para uma ativa e alto motivado diante da aprendizagem para o acesso e a apropriação do próprio saber. Sendo assim incluir não significa apenas colocar no próprio ninho o estranho que vem de fora seqüestrando-o de sua vida plena, ao contrario requer um sair de si mesmo e ir ao encontro ofertando-lhe aquilo que efetiva e necessita, incluir significa ouvir e responder aquilo que um outro pede pela sua própria voz.
Palavras-chave: Educação, Inclusão, Aprendizagem.