63ª Reunião Anual da SBPC
G. Ciências Humanas - 7. Educação - 11. Ensino-Aprendizagem
A Importância da Literatura Infantil na Formação dos Pequenos Leitores
Andrea Gomes de Matos 1
Katiania Barbosa de Oliveira 1
Maria Izabela Batista Soares 1
Paula Francinete Gomes 1
1. ALUNA - FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS - FAMETRO
2. PROFA. MESTRA/ ORIENTADORA - FACULDADE METROPOLINA DE MANAUS - FAMETRO
3. ALUNA - FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS - FAMETRO
4. ALUNA - FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS - FAMETRO
INTRODUÇÃO:
O presente estudo tem por objetivo analisar a importância da literatura infantil na formação dos pequenos leitores. Preocupamo-nos com a falta de interesse pela leitura, mais direcionada a literatura infantil. Nosso interesse surgiu a partir de estudo direcionado da disciplina Literatura Infantil do Curso de Pedagogia. Identificamos a falta de interesse dos alunos ao frequentarem a biblioteca e automaticamente no ato de ler ou mesmo ouvir estórias infantis. Desta maneira estre trabalho teve o propósito de compreender os motivos pelos quais as crianças do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) têm pouco ou nenhum interesse pela literatura infantil, analisar os processos históricos pelo qual a sociedade passou e de que maneira isto interfere no gosto pela literatura infantil, identificar a metodologia utilizada pelos professores da sala de aula como também da biblioteca - e assim perceber como a escola tem favorecido o interesse e o gosto pela literatura infantil.
METODOLOGIA:
A partir de questões norteadoras realizadas em sala de aula percebemos que é necessário o desenvolvimento de projetos, ações que busquem valorizar a leitura de histórias infantis com crianças das séries iniciais e do ensino fundamental.
Para realização deste estudo utilizamos várias obras literárias, dentre elas: A Galinha Ruiva, O mágico de Oz, A Vaca Mimosa e a Mosca Zenilda, onde foram realizadas: rodas de leitura, leitura individual, interpretações individuais através de desenhos e da reescrita das estórias narradas, com o intuito de perceber através da prática de leitura o gosto pela Literatura Infantil e como elas se comportavam mediante esta atividade.
RESULTADOS:
Ao iniciar as atividades propostas, percebemos o grande interesse dos alunos, todos ficaram bem atentos na estória, uma parte dos livros utilizados conta com um grande número de figuras e sua estória é narrada em poucas frases de quatro a cinco no máximo – 1º e 2º ano – a outra parte, trabalhamos com um conjunto de livros com um número bem menor de imagens, figuras – 4º e 5º ano -. Com isto percebemos que mesmo estando no 4º e 5º ano as crianças dessas respectivas séries demonstram pouco ou nenhum interesse por essas leituras cujo livro apresenta pouca imagem, ilustração. Elas acham a leitura “chata” por não ter imagens. Já as crianças do 1º e 2º ano iniciaram bem, são atenciosas, demonstraram interesse pela estória, quando contada pela professora.
No momento de os alunos desenvolverem a leitura individual, já estão cansados e não querem mais prestar atenção, apenas folheiam o livro demonstrando pouco interesse. Em nosso ver estas crianças não tem hábito familiar de leitura, ou seja, não tem incentivo dos pais e muitas vezes a própria escola acaba fazendo do ato de ler uma forma de castigo. Observamos também que uma boa parte dos alunos do 1º ano não sabe ler, desta maneira sentem-se envergonhados diante do grupo leitor.
CONCLUSÃO:
Ao despertar numa criança o gosto pela leitura estaremos transformando-a em um ser que terá facilidade de interpretar tudo o que ler e principalmente o mundo ao seu redor. Nessa fase, os pais têm que incentivar, ser criativos. Com esta atitude os pais estarão ajudando seus filhos a desenvolverem seu lado emocional e criativo.
Cabe primeiramente aos pais incentivar a criança à leitura, pois o lar deve ser é o primeiro ambiente alfabetizador dela. No entanto sabemos que em algumas realidades esta situação não se aplica.
Já a escola tem o objetivo de dar continuidade com ato de educar que se inicia na família, oferecendo os recursos necessários para o desenvolvimento da prática da leitura como professores facilitadores e bons livros de literatura infantil, dispondo-os tanto na biblioteca quanto na sala de aula.
A nossa realidade trás uma sociedade moderna que valoriza o artificial, o virtual em detrimento do “tradicional” hábito de pegar um livro e contar uma estória. A escola não consegue trabalhar bem o novo e o “velho”, pois o surgimento das novas tecnologias não se aplica como vilão neste contexto, mas a inexistência de ações destas aplicadas ao belo ato de ler.
Palavras-chave: Leitura, Prática de ensino, Estória Infantil.