63ª Reunião Anual da SBPC
F. Ciências Sociais Aplicadas - 10. Comunicação - 2. Comunicação e Educação
TECNOLOGIA CIDADÃ; NOVOS TEMPOS, OUTROS RUMOS ENTRE O COMPUTADOR E O PROFESSOR
Joana Darque Cardoso Santos 1
Maria de Fátima Garcia 2
João Vilhete Viegas d’Abreu 3
1. Secretaria Municipal de Educação/ Prefeitura Municipal de Hortolândia
2. Universidade Federal do Rio Grande do Norte/CERES-CAICÓ
3. Núcleo de Informática Aplicada a Educação – NIED/UNICAMP
INTRODUÇÃO:
Neste trabalho será analisada a utilização do computador, e outras tecnologias digitais no dia-a-dia da sala de aula por professores de ensino fundamental e seus alunos com o apoio da facilitadora, primeira autora deste texto, que atua na Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura Municipal de Hortolândia, SP sob orientação dos pesquisadores Maria de Fátima da Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN/CERES-CAICÓ e João Vilhete do Núcleo de Informática Aplicada à Educação – NIED/UNICAMP, de maneira a favorecer processos de ensino e aprendizagem numa perspectiva construtivista e de acordo com as necessidades educativas da Sociedade da Informação e da Comunicação.
METODOLOGIA:
A metodologia do projeto é a pesquisa-ação de forma investigativa na área educacional, que traga contribuição consistente. A partir da análise de conteúdos e atividades trabalhadas, entrevistas com participantes, e análise dos materiais produzidos pelos grupos, os professores são convidados a refletir sobre a questão de inserir a tecnologia e as ferramentas tecnológicas em suas práticas pedagógicas, de forma a permitir uma apropriação e construção de novos conhecimentos a estas práticas.
A proposta (auxílio) é trabalhar com trocas de ideias, sugestões e dicas de aprendizagem significativas para docente e discente em um ambiente que incentive a criatividade dos professores e aprendizes utilizando ferramentas básicas de informática. As atividades desenvolvidas são divididas em módulos apoiando-se no eixo temático: HORTOLÂNDIA VIVA, no qual as ferramentas computacionais são de grande utilidade no dia-dia da escola.
RESULTADOS:
O professor assume um papel mais ativo na tomada de decisões curriculares trabalhando de forma não isolada, mas em equipe com outros professores, ao mesmo tempo em que deixa de ser o dono do saber para ser um mediador assumindo essencialmente um papel de orientador da aprendizagem e de co-aprendiz, fomentando o trabalho em grupo (entre pares) criando uma atmosfera de trabalho colaborativo, em que o seu papel muda “qualitativamente”.
Mas não basta ter um laboratório equipado, professores treinados e um projeto pedagógico. A experiência mostra que sem a figura do facilitador das mídias o processo “emperra”.
Esse profissional deve ter uma formação pedagógica, uma experiência de sala de aula além de um envolvimento com o processo pedagógico que lhe deva propiciar capacidade de fazer uma ponte entre o potencial da ferramenta (tecnologias e mídias educacionais) com os conceitos a serem desenvolvidos. Como resultado direto desta troca de experiência, a sala de aula pode ser transformada em um espaço de reflexão coletiva sobre o uso pedagógico da Internet e demais mídias tecnológicas, de forma a possibilitar a realização de uma ponte entre o conteúdo disponibilizado na rede e o próprio aluno sob uma ótica de ensino e aprendizagem mais criativa, autônoma, colaborativa e interativa.
CONCLUSÃO:
A cidadania, a tecnologia digital e a interatividade falam de trabalho entre pares, em equipes de trabalho de forma coletiva e participativa.
Ensinar e aprender com as tecnologias são caminhos diferentes e o professor precisa ter esta clareza e consciência. Além disso, saber que os recursos tecnológicos somente funcionam quando estão inseridos em uma metodologia definida, bem planejada num contexto de trabalho em equipe no qual toda comunidade escolar se envolve, aproveitando diversos recursos de material, seja ele audiovisual, impresso e ou páginas de pesquisa da Web.
Palavras-chave: Aprendizagem Significativa, Transformação Social, Trabalho Entre Pares.