62ª Reunião Anual da SBPC |
E. Ciências Agrárias - 1. Agronomia - 5. Agronomia |
Potencial hídrico, concentrações de ácido abscísico, Transpiração e condutância estomática em folhas de mogno sob o déficit hídrico e à reidratação |
Cândido Ferreira de Oliveira Neto 1 Jackeline Araújo Mota 1 Nazila Nayara Silva de Oliveira 1 Bruna de Oliveira Soares 1 Allan Klynger da Silva Lobato 1 Maria Amélia Marinho Mota da Silva 1 |
1. Universidade Federal Rural da Amazônia- UFRA |
INTRODUÇÃO: |
O Mogno (Swietenia macrophylla) pertencente à família Meliaceae é uma árvore de grande porte que pode atingir de O estresse hídrico que é comumente atribuído à seca se desenvolve quando a perda de água excede a absorção em intensidade suficiente para causar dentre outros, o decréscimo no conteúdo de água da planta, a redução do turgor e conseqüentemente o decréscimo na expansão celular e alterações de vários processos fisiológicos essenciais. O objetivo deste trabalho é verificar o comportamento do potencial hídrico, concentrações de ácido abscísico, transpiração e condutância estomática em plantas de mogno sob estresse hídrico e reidratação. |
METODOLOGIA: |
O experimento foi realizado durante 37 dias em casa de vegetação do campus da Universidade Federal Rural da Amazônia, em Belém - Pará. As mudas de mogno africano (Swietenia macrophylla) foram fornecidas pela AIMEX (Associação das Indústrias Madeireiras do Estado do Pará) e acondicionadas em vasos plásticos com capacidade para |
RESULTADOS: |
Os resultados mostraram uma redução do potencial hídrico teve uma média de -0,3 MPa (plantas controle), -3,8MPa (estresse com vinte dias) e - 0,8MPa (reidratação) respectivamente. O déficit hídrico reduziu a transpiração e condutância estomática ao longo do experimento. Nas plantas estressadas durante os 20 primeiros dias, ocorreu uma diminuição drástica nas taxas de transpiração e de condutância estomática, havendo uma redução na transpiração variando de 4,85 μg /cm2/s (plantas controle) para 1,249 μg /cm2/s (plantas com 20 dias de estresse), já para a condutância estomática, a variação foi de 0,4084 cm/s para 0,0435 cm/s. Este resultado mostra que o efeito da deficiência hídrica causou redução sobre condutância estomática e taxas de transpiração, isso ocorre devido à redução do potencial da água na folha, onde a diminuição desse potencial provocou o fechamento dos estômatos. Esse fato esta ligado também ao aumento de 20 ng.g-1 (controle) para 150 ng.g-1 (estresse hídrico) e 35 ng.g-1 para as plantas submetidas sob reidratação. |
CONCLUSÃO: |
A diminuição do potencial hídrico reduziu a transpiração, condutância estomática e aumento do ácido abscísico, na qual as mesmas irrigadas por dois dias promoveram a recuperação tanto da transpiração quanto da condutância estomática e redução do ABA. |
Palavras-chave: Mogno, Transpiração , ABA. |