62ª Reunião Anual da SBPC
G. Ciências Humanas - 7. Educação - 6. Educação Especial
EXPERIÊNCIA INCLUSIVA:TRABALHO DESENVOLVIDO PELA ITINERÂNCIA EM ESCOLA MUNICIPAL DO RECIFE.
Maria Madalena Silva de Barros 1
1. Escola Marluce Santiago da Silva
INTRODUÇÃO:
Sabe-se que a Política Nacional de Educação Especial propõem uma ação política, cultural, social e pedagógica em defesa do direito de todos, ou seja, de terem uma educação de qualidade e da organização de um sistema educacional inclusivo. Não se trata de pensar tão somente a educação para o deficiente, mas, sobretudo, de basilar a prática educativa e a organização da escola respeitando à diferença do outro. Durante o período de agosto a dezembro de 2009 foram desenvolvidos trabalhos de sensibilização, em turmas da Escola Marluce Santiago da Silva, objetivando melhor desempenho escolar, promovendo o pensamento crítico e privilegiando a justiça social e a equidade entre todos. Consideramos relevantes os trabalhos desenvolvidos, pois contribuímos de forma satisfatória para que todos se tornassem mais solidários e repensassem sobre novas possibilidades de aprendizagem.
METODOLOGIA:
O trabalho foi desenvolvido através de sensibilizações nas turmas com alunos especiais inclusos, durante encontros semanais: às terças e quintas; no período de agosto a dezembro de 2009. Temas abordados: LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais); Alternativas pedagógicas para auxiliar os alunos com ou sem deficiência que apresentassem ritmo de aprendizagem muito diferente do grupo. Para realização deste trabalho contamos com a colaboração do professor regente de sala, dos alunos e da Professora Itinerante. Sujeitos Participantes: Professora Itinerante, Professores Regentes das turmas que possuíam alunos especiais, alunado. Documentos Utilizados:Textos, Filmes Educativos. Ambiente: Sala de Aula
RESULTADOS:
Pelos trabalhos desenvolvidos ficou claro o quanto se faz necessário esses encontros sistemáticos em todas as turmas, pois a qualquer momento novos alunos poderão ser matriculados. As crianças que recebem apoio dos colegas e professores possuem uma auto-estima melhor o que elevará seu nível de superação e confiança em si próprio, consequentemente seu rendimento escolar melhorará. Deixamos bem claro que não podemos permitir posturas discriminatórias, nem tanto posturas de desânimo ou descrença por parte dos menos favorecidos intelectualmente ou por alguma limitação: física, intelectual, visual ou auditiva. Conhecer um pouco sobre as LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), fez com que o alunado refletisse sobre outras possibilidades de comunicação, como através de gestos ou utilizando a LIBRAS. O despertar para novas possibilidades de aprendizagem, independente do ritmo ou limitação favoreceu para uma maior harmonia e aceitação dos menos favorecidos.
CONCLUSÃO:
Concluímos que a nossa vontade para que as coisas realmente aconteçam, perseverança, fé, entusiasmo, superação, acreditando que com esforços e interesse tudo pode dar certo, contagiou o aluno fazendo-os refletir sobre nossas próprias limitações e potencialidades. As diferenças fazem parte dos grupos sociais e são determinadas a partir da perspectiva do outro. Com as novas inclusões no dia a dia, percebemos que nossa escola está se esforçando para favorecer a cada aluno, independentemente de etnia, sexo, idade, deficiência, condição social ou qualquer outra situação. E, os alunos estão demonstrando mais interesse e respeito pelo próximo. O apoio ao colega com dificuldade é uma atitude extremamente útil e humana despertando a construção de valores e atitudes morais favoráveis ao seu desenvolvimento social. Acreditamos que nosso objetivo foi alcançado, pois pretendíamos ajudar não somente os alunos que apresentavam algum tipo de deficiência, mas apoiar a todos, transformando o ambiente das salas de aula o mais proveitoso possível.
Instituição de Fomento: Prefeitura da Cidade do Recife
Palavras-chave: SOLIDARIEDADE, ALUNO ESPECIAL, LIBRAS.