62ª Reunião Anual da SBPC
D. Ciências da Saúde - 2. Medicina - 7. Saúde Materno-Infantil
AVALIAÇÃO DA CONTINÊNCIA URINÁRIA EM MULHERES NO MENACME
Maria Thereza ALbuquerque Barbosa Cabral Micussi 1
Tereza Neuma de Souza Brito 2
Telma Maria Araújo Moura Lemos 2
Elvira Maria Mafaldo Soares 3
Técia Maria de Oliveira Maranhão 1
1. Universidade Federal do Rio Grande do Norte - Pós-graduação em Ciências da Saúde
2. Universidade Federal do Rio Grande do Norte - Departamento de Fármacia
3. Maternidade Escola Janúario Cicco
INTRODUÇÃO:

A perda da continência urinária constitui um problema de ordem higiênica e social, por favorecer o surgimento de micoses, infecções e dermatites e influenciar negativamente na qualidade d vida. A prevalência dessa disfunção pode ocorrer entre 17 a 55% em mulheres acima de 30 anos de idade, contudo, acredita-se que permaneça subdiagnosticada, visto que muitas mulheres não relatam a perda de urina, por constrangimento ou por considerarem parte do processo natural de envelhecimento. Alguns fatores podem contribuir para aparecimento e/ou agravo da incontinência urinária. Diz-se representar fatores de risco: idade avançada, partos vaginais, constipação intestinal, doença pulmonar crônica, obesidade, doenças do colágeno, histerectomia, deficiência estrogênica e exercícios físicos que aumentem a pressão intra-abdmonial. Diante disso, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a capacidade de continência urinária em mulheres no menacme.

METODOLOGIA:

Através de um estudo descritivo, de corte transversal foram estudadas 15 mulheres no menacme, usuárias das unidades básicas do bairro de Felipe Camarão e Ponta Negra. Todas as mulheres realizaram o pad-test de 1 hora, para avaliação da continência urinária. O diagnóstico de ciclo ovulatório foi dado através da dosagem sanguínea de progesterona(P) no 21º dia do ciclo menstrual, acompanhada da avaliação de estradiol (E2), testosterona (T), hormônio estimulante da tireóide (TSH) para atestar a normalidade.

RESULTADOS:

Os resultados mostram que a idade média das mulheres estudadas foi 26,21±4,02 anos e a média do índice de massa corpórea (IMC) foi 22,03±3,58. Nenhuma (100%) utilizava medicamentos hormonais, todas ovulavam (P= 8,84±3,88 ng/ml) com função tireoidiana normal (TSH = 1,46±0,68 uIU/ml). Apresentavam E2 e T com média de 165,50±62,56 pg/ml e 68,51±27,61 ng/dl, respectivamente, compatíveis com a fase do ciclo. Através do pad-test de 1 hora observou-se que a média de perda urinária foi 0,7823 ±0,3573 gramas.

CONCLUSÃO:

Os resultados observados após o teste de esforço "pad-test" de 1 hora mostraram existir continência urinária em mulheres  ovulatórias normais no menacme.

Instituição de Fomento: CAPES
Palavras-chave: continência urinária, menacme, pad-test.