61ª Reunião Anual da SBPC
E. Ciências Agrárias - 1. Agronomia - 1. Ciência do Solo
COMPARAÇÃO DE FONTES E PARCELAMENTO DO NITROGÊNIO PARA O CULTIVO DO MILHO (Zea mays L.) EM HUMAITÁ, AM
Sílvio Vieira da Silva 1
Carlos Alberto Franco Tucci 1
Antenor Francisco de Figueiredo 1
José Augusto Figueira da Silva 1
Têres Antonio Fabricio da Silva 1
Iza MariaPaiva Batista 1
1. Universidade Federal do Amazonas
INTRODUÇÃO:
A deficiência de nutrientes no solo, principalmente a do nitrogênio, que é o mais exigido pelas culturas, resulta na baixa produtividade. Como a fertilidade natural do nosso Estado é baixa, cria uma limitação na produção do milho neste ecossistema onde a maior parte provém de várzeas. Sendo importado de outros estados para o consumo, já que ele é um dos cereais mais utilizados no mundo todo, tanto para alimentação humana como animal, além de matéria prima para a indústria. O uso de fertilizantes então se tornou necessário para o desenvolvimento da cultura, e uma alternativa é a utilização de adubos nitrogenados. Estudos com este tipo de adubação demonstraram que o milho chegou a 7,5 ton.ha-1 no Estado do Amazonas. A época da semeadura, a correta adubação nitrogenada e a forma de aplicação são fatores importantes para determinar a produção, já que o nitrogênio pode ser perdido por volatilização e por lixiviação de nitratos quando aplicado ao solo. Ele é pouco exigido no primeiro mês, devendo ser distribuído em uma, duas ou três vezes nas fases mais importante do ciclo, para aumentar a sua eficiência.
METODOLOGIA:
O experimento foi realizado no campo da Escola Agrícola, sito a BR 230, km 08, em uma área cognominada de buritizal no município de Humaitá - AM, no período de agosto de 2004 a julho de 2005. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados com 4 repetições, com análise em arranjo fatorial (2 x 4 + 1) sendo duas fontes de nitrogênio e quatro formas de parcelamento, mais um tratamento sem adição de nitrogênio. Os tratamentos foram duas fontes de nitrogênio, uréia e sulfato de amônia, aplicados em doses correspondentes a 160 kg.ha-1 de nitrogênio. Como fonte de fósforo, foi utilizado o superfosfato triplo na dosagem de 120 kg.ha-1, cloreto de potássio como fonte de potássio na dosagem de 120 kg.ha-1, uréia na dose de 356 kg.ha-1 e sulfato de amônia 762 kg.ha-1 como fontes de nitrogênio. E a característica avaliada foi a produtividade.
RESULTADOS:
De acordo com os resultados apresentados o sulfato de amônio, como fonte e aplicado todo no plantio foi superior aos demais tratamentos, e em determinadas situações foi estatisticamente igual, porém superando a não aplicação.Estes resultados concordam com os obtidos por Malavolta & Neptune (1983) e Coelho et al (1992).
CONCLUSÃO:
A cultura do milho respondeu à adubação nitrogenada. O sulfato de amônio superou a uréia. O sulfato de amônio aplicado toda dose no plantio foi mais eficiente quando se considera a fonte e a facilidade de aplicação.Desse modo o fato foi atribuído à deficiência de enxofre ou perdas por volatilização da amônia.
Instituição de Fomento: FAPEAM, CNPq
Palavras-chave: Uréia, Sulfato de Amônio, Parcelamento.