A análise feita da Cesta básica nacional, acompanha com frequência mensal a variação dos preços dos treze produtos que compõe a cesta básica, e também o gasto mensal de cada trabalhador para adquiri-lá, levando também em consideração as horas de trabalho necessária para a aquisição de cada item. Tal análise é aplicada na população específica.

Estudaram-se nesse trabalho as implicações do impacto que a inflação causou nas famílias da favela do sabão do Município de Niterói no estado do rio de Janeiro, tendo como referencial de inflação, a cesta básica nacional, tendo como fonte o Dieese, que é responsável por esse índice desde 1993 e os componentes são: Carne, Leite, Feijão, Arroz, Farinha, Batata, Tomate, Café, Banana, Açúcar, Óleo e Manteiga.

Os índices são obtidos da seguinte forma: O preço médio de cada produto, multiplicado pelas quantidades definidas no Decreto lei nº399 ( que varia de acordo com a região do país), indica o gasto mensal da Cesta básica. Obtido o valor da cesta , é feito o cálculo das horas que o trabalhador que ganha salário mínimo precisa trabalhar para comprar a cesta básica nacional. Para isso divide-se o salário mínimo vigente pela jornada de trabalho adotada na constituição(220 Hs/mês.

Nossa análise, no entanto, não se limitou apenas a inflação, mas, no contexto sócio-econômico e cultural que as famílias que vivem nessa comunidade que estão como amostra está inserida.

Esse estudo é continuativo e exige um espaço de tempo considerável, para termos uma média da variação de inflação, pois em tempos de crise como o atual, o resultado tem grande chance de ser tendencioso e inverídico se tentarmos entender como é esse impacto ao longo do tempo, além disso, é natural a variação de alguns desses alimentos ao longo do ano por causa de implicações nas safras.

Na estrutura Familiar, analisamos a renda mensal, de todos os membros da família, a quantidade de todas as pessoas que moram no mesmo domicílio e o grau de instrução de cada membro, a relação de tempo de estudo com renda.