Uma inusitada mistura de Física, Robótica, Brincadeiras de infância e aulas de ciências naturais foi à fórmula criada para provocar uma pequena revolução na turma de 1ª série do Ensino Médio do Colégio Municipal Pedro Augusto, em Recife – PE. Trabalhamos com estes jovens num projeto ousado, que transportou para o mundo da computação antigos materiais lúdicos como: Estilingue, Gangorra, Escorregador, João teimoso, Passarinho equilibrista, Pião, Multiplicador de Água, foguete de garrafa pet e conceitos de Robótica Pedagógica.

Fazendo simulações desses brinquedos no laboratório de Informática, e utilizando os conceitos de Robótica Pedagógica, observamos uma sensível melhora de produtividade nas aulas sobre os conceitos de física, tais como: movimento, repouso, aceleração, atrito e energia. Houve uma empolgação geral, porque o computador é algo novo para os estudantes. A simulação do funcionamento dos brinquedos foi possível graças a softwares que facilitaram a observação dos fenômenos físicos envolvidos nas atividades. O trabalho ajudou no aprendizado e melhorou o rendimento escolar dos alunos.

Apresentamos o resultado da análise comparativa entre as previsões e explicações anteriores, verificamos  os relatórios das observações vistas pelos alunos através dos brinquedos, utilização de sucatas de computadores, vídeo cassete,  impressora, e na utilização da interface PROGV, criada pela equipe de Robótica de nossa escola. A investigação foi também realizada através de questionários, fotos, desenhos e entrevistas. Concluímos que o resultado evidencia o valor das crenças nas explicações que caracterizam a representação do mundo na criança, bem como os seus determinantes culturais.