60ª Reunião Anual da SBPC




D. Ciências da Saúde - 3. Saúde Coletiva - 4. Saúde Pública

PERFIL DE OBESIDADE E HIPERTENSÃO EM INDIVÍDUOS ACIMA DE 60 ANOS DE IDADE EM MURIAÉ E REGIÃO

Nathaxa Souza Lopes1
Camila Pereira1
Samila de Paula Campos1
Helvécio Cardoso Corrêa Póvoa2

1. Faculdade de Minas - FAMINAS
2. Prof. - Faculdade de Minas - FAMINAS - Orientador


INTRODUÇÃO:
A obesidade é o resultado de diversas interações, o ambiente socioeconômico, cultural e educativo e o seu ambiente individual e familiar. Independente da importância dessas diversas causas, o ganho de peso está sempre associado a um aumento da ingesta alimentar e a uma redução do gasto energético correspondente a essa ingesta. O peso isolado não é um bom indicador de obesidade, já que isto vai depender também da sua relação com a altura do indivíduo examinado. Para se determinar o grau de obesidade é utilizado um padrão, chamado IMC (Indice de Massa Corpórea). O IMC é o resultado obtido quando se divide o peso (em quilos) pelo quadrado da altura (em metros). Entre estas doenças associadas à obesidade, a hipertensão arterial tem se mostrado como uma das principais, sendo, muitas vezes, o excesso de peso responsável pelo surgimento e pela resistência terapêutica da hipertensão. O nível elevado de insulina no sangue (hiperinsulinemia), freqüente no obeso, leva a um aumento da liberação de adrenalina e estimula a reabsorção renal de sódio que contribuem para a elevação da pressão arterial. Porém, este elevado nível de insulina, isoladamente, não é capaz de gerar hipertensão, devendo existir diferenças na resposta ligada a uma predisposição genética.

METODOLOGIA:
Os dados foram obtidos através da pesquisa de determinação do Índice de Massa Corpórea e da Pressão Arterial em 16 municípios com aproximadamente 150 pessoas de ambos os sexos.

RESULTADOS:
Dentre as causas que podem levar a hipertensão arterial estão às predisposições genéticas ou meio ambientais, como o alto consumo de sal, insuficiência renal, transtornos hormonais, gravidez ou consumo de anticoncepcionais orais e determinados fármacos. Com o envelhecimento a tendência à hipertensão arterial é ainda maior devido a alterações que ocorrem. Porém, níveis pressóricos maiores que 140 mmHg para pressão arterial sistólica e 90 mmHg para pressão arterial diastólica não devem ser considerados fisiológicos para o idoso. Observou-se que em 37,5% destes, mais que 40% dos indivíduos avaliados apresentaram hipertensão. Não foi observada diferença entre o número de homens e mulheres com este quadro. Já o percentual de indivíduos com obesidade foi maior que 40% em 87,5% das cidades visitadas. Destes, 56,25% são homens e 68,75% são mulheres. Em três (18,5%) dos municípios onde foi realizada a pesquisa mais que 40% da população de homens e mulheres avaliados apresentaram quadro de hipertensão associado à obesidade.

CONCLUSÕES:
A finalidade desse trabalho é o diagnóstico precoce no intuito de prevenir os grandes agravantes que ambas as doenças podem provocar. Essas doenças requerem um tratamento controlado e adequado visto que a população idosa é mais susceptível a adquirir doença devido a sua saúde fragilizada. 

Trabalho de Iniciação Científica

Palavras-chave:  Obesidade, Hipertensão Arterial, Idosos

E-mail para contato: nathaxalopes@gmail.com