60ª Reunião Anual da SBPC




F. Ciências Sociais Aplicadas - 5. Direito - 44. Direito

CIDADANIA NO BRASIL: UM ENTRAVE DE CONHECIMENTO SOCIAL, CIVIL E POLÍTICO

Ana Patricia Gonzalez da Silva1
Andréia Lúcia Dorini de Oliveira Carvalho Rossi1, 2

1. Instituto de Ciências Jurídicas, UNIP - Universidade Paulista - Campus Assis
2. Profa. Dra.


INTRODUÇÃO:
Cidadania uma dinâmica de avanços, no entanto, seus princípios mutantes giram em torno de valores mores. Em que cidadão, exemplificando, é aquele cuja conscientização respeita os assentos preferenciais (assentos cinzas) do metrô. Então, em horário de pico quando os trens estão cheios se houver pessoas mais velhas, gestantes, deficientes além da cota de reserva para suas acomodações, assim, em condições estranhas ao estabelecido, serão cidadãos os indivíduos que se acomodarem fora dos assentos cinzas, desrespeitando algo que deveria ser consciente. Lutar por direitos é lutar por nós mesmos, pois os anos passam e esse outro diferente de nós será o espelho do que seremos ao deslocarmos no tempo. Não se precisa ir longe para enxergar o estado de bizarras comparações racionalizadas, apenas se precisa observar nossos próprios passos, já que nada além da cidadania por si mesma se conceitua e se recria do que antes havia sido elaborado por outros. Desta forma, poderes, escopos, corolários, criações e projeções, caminham na mesma direção do crescimento do ser humano, quanto indivíduo, quanto coletivo, ou seja, cidadão de um território, do mundo. Tornar-se-á assim tudo possível desde que bem articulado os limites de fragmentação em espaços de mutação.

METODOLOGIA:
1. SUJEITOS - Análise de pequenos grupos, diferenciados a nível econômico, quanto o comportamento de valores. Podemos citar alguns exemplos como à periferia do “Parque Universitário” e “Prudenciana”, centro e guetos para a percepção de valores sociais; através de observações do comportamento de crianças e adolescentes, entrevistas com seus responsáveis e seus educadores. A partir de levantamentos realizados, pontuar a inclusão do indivíduo no exercício legal da própria cidadania, recobrado valores apagados no vício de comportamentos sentimentalistas estremados. Portanto, uma unidade limitada de poder legitimará o conceito de cidadania presente na realidade apresentada. 2.INSTRUMENTOS - Observação processual, da fase decisória, nos procedimentos que redirecionam conflitos familiares. Assim como observações no Ministério Público da Infância e Juventude, para acompanhamento dos valores de conduta desses pequenos cidadãos, que desde cedo apresentam institucionalizados. 3. PROCEDIMENTOS - Apontamento técnico da formal conceituação de cidadania a partir de pesquisa bibliográfica. Através de leituras especializadas, perceber a importância atribuída para cada um dos co-cidadãos integrantes do Estado, no cumprimento de seus direitos e obrigações.

RESULTADOS:
O indivíduo não nasce cidadão, em sua capacidade de exercício, mas se torna efetivamente tal com a educação e expansão de consciência. Nesta formação, a população de nível superior, no Brasil, atualmente vive a cidadania conforme esta se torna interessante para seus propósitos, oscilando entre um papel e a aplicação de conveniência. Portanto se refletem como sombras de um passado a vivenciar o hoje como um eterno futuro. Por fim, uma massificação cultural esta a criar a cultura do disco rígido, o que particularmente chamaria de enciclopédias ambulantes a reproduzir modismos atuantes. Assim, devido estes fatos há uma estatística de projeção de futuro, que embora, não se detecta, ainda, a ultrapassagem da criminalidade infanto-juvenil no interior do Estado de São Paulo (Assis/SP), pode detectar esta tendência já que no período de 2004 - 2007 os dados se aproximam da realidade da capital (São Paulo/SP). Por fim, a ciência do Pragmatismo em seu sentido-experiência conduz a dinâmica da lei ao limite de princípios corolários da Constituição do país.

CONCLUSÕES:
O que vem a ser o cidadão na aparente inutilidade do Estado? Este último que na dialética do todo problematiza o próprio ser, em meio uma falsa liberdade, decorrente do déficit de consciência individual do todo. Se tirar, então, os valores de cidadania dos indivíduos singulares, que restará no cidadão? Nada, além do éter consumido pela mídia, ademais, é constante por ela a venda de um país amorfo perante a legislação. Um paraíso habitado por alienados a formarem o coletivo, em uma realidade que em geral são as verdades levadas em conta, pela função das crenças que começam e terminam entre eles (indivíduos). Ocorre, neste contexto, a visão do hoje como um eterno futuro de contingências orgânicas. Explica-se. Com a dinâmica de informações e tecnologias, a necessidade da praticidade, a sociedade passou do que antes se considerava um corpo orgânico para uma soma de indivíduos singulares.

Instituição de fomento: Universidade Paulista - UNIP

Trabalho de Iniciação Científica

Palavras-chave:  cidadania, singularidade, dignidade

E-mail para contato: lopesteruel@yahoo.com.br