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Diretrizes curriculares: Revisitando articulações necessárias
Maria Ângela Guimarães Feitosa
Universidade de Brasília (UnB)
 
A formulação dos novos currículos para os cursos de Psicologia tem exigido dos docentes um esforço de envergadura consideravelmente maior do que o anteriormente exigido para a formulação de currículos à luz da legislação do currículo mínimo. O conceito de grade curricular precisou ser abandonado para ceder lugar a uma formulação multidimensionada resultante de uma série de articulações cujas características são apresentadas: entre as diferentes leis, resoluções e portarias emanadas pelo poder público federal; entre perfil do egresso e perfil institucional; entre conteúdos e habilidades & competências; entre núcleo comum e ênfases curriculares; entre estágio básico e estágio profissional; entre a evolução no campo de trabalho e as ferramentas de ensino. A partir da experiência da autora em avaliação de cursos, a apresentação explora a necessidade de atenção a algumas das articulações necessárias para assegurar cursos de qualidade em Psicologia: entre os processos normativos e reguladores no âmbito do Ministério da Educação; entre as prioridades para a formação na graduação e na pós-graduação; entre o núcleo duro da psicologia e suas interfaces disciplinares e de campo de trabalho; entre diversidade curricular e mecanismos para mobilidade do aluno.
Palavras-chave: Diretrizes curriculares; Ensino de Psicologia; Currículo de graduação em Psicologia.
Anais da 58ª Reunião Anual da SBPC - Florianópolis, SC - Julho/2006