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Biologia do conhecimento, Psicologia cultural, Etnografia Escolar e Pós-colonialismo: Contribuições para o estudo de currículos na educação superior
Elizabeth Antonia Leonel de Moraes Martines
Universidade Federal de Rondônia (UFRO)
 
IDENTIFICAÇÃO DOS AUTORES 1. MARTINES, Elizabeth Antônia Leonel de Moraes. Professora Doutora do Departamento de Biologia da UNIR – Fundação Universidade Federal de Rondônia. Coordenadora do Laboratório de Ensino de Ciências da UNIR. martines@unir.br. 2. LEME, Maria Isabel da Silva. Professora Doutora do Departamento de Psicologia e Aprendizagem do Instituto de Psicologia da USP/SP. Foi orientadora da primeira tanto no mestrado como no doutorado. belleme@usp.br. 3. NENEVÊ, M. Professor Doutor do Departamento de Língua Estrangeira da UNIR – Fundação Universidade Federal de Rondônia. Coordenador do Núcleo de Estudos Canadenses da UNIR e pesquisas em pós-colonialismo. neneve@unir.br. 4. SOUZA, M. P. R. Professora Doutora do Departamento de Psicologia e Aprendizagem do Instituto de Psicologia da USP/SP, coordenadora do LIEPPE – Laboratório Interinstitucional de Estudos e Pesquisas em Psicologia Escolar. mprdsouz@usp.br. RESUMO (300 palavras) Esse trabalho corresponde a um estudo sobre o caso de (re)construção de currículos de formação de biólogos, incluindo a formação de professores de uma IES amazônica, utilizando referencial teórico e metodológico oriundo de diferentes disciplinas, tais como: a) Biologia do Conhecimento (complexidade do objeto de estudo e necessidade de estudá-lo em diferentes níveis de aproximação); b) Psicologia Cultural: conhecimento distribuído, narrativas, intersubjetividade, currículos de ciências e reforma educacional; c) Pós-colonialismo: centro x periferia, tomada de consciência da necessidade de descolonizar a Educação e o currículo, educação contextualizada no local; d) Etnografia Escolar: estudo de caso permitiu articular vários procedimentos de caráter qualitativo: questionários, entrevistas, grupos de discussão, análise de documentos. A pesquisa permitiu: 1) documentar o não documentado oficialmente, 2) dar voz aos agentes institucionais silenciados historicamente, 3) contribuir para a descolonização através da descrição e ampliação dos registros da trajetória do currículo do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Rondônia, 4) implementação de medidas que foram se fazendo necessárias no entendimento dos agentes institucionais e de avaliadores externos, 5) adequar-se às mudanças na legislação sobre a área e nível de ensino considerado. Foi possível também, no âmbito desse trabalho, sistematizar questões já resolvidas na (re)construção do currículo estudado e questões que ainda estão na dependência de solução, mas que podem ser antecipadas à luz de referencial teórico que ajuda a apontar soluções. Defende-se a tese de que o currículo real é o currículo possível (construído nas condições específicas de uma dada instituição, mas pleno de possibilidades), recebendo influências das diretrizes curriculares nacionais e políticas públicas mais amplas; das condições institucionais e regionais, construídas historicamente; das trajetórias de formação, fases da carreira e experiências vicárias dos/as professores/as; do perfil do corpo discente; da produção acadêmica no campo do currículo e das especialidades ou disciplinas relacionadas com o curso. JUSTIFICATIVA (100 palavras) A reforma do sistema educacional brasileiro iniciada em 1996 resultou na produção de ampla legislação estabelecendo diretrizes e parâmetros curriculares e um sistema nacional de avaliação. No campo do currículo fala-se em uma crise na teorização que prevaleceu no período e as pesquisas atingiram alto grau de complexidade ao mesmo tempo em que muitas se distanciaram da prática, contribuindo pouco com a melhoria da qualidade do ensino e com o trabalho docente. Para estudar um currículo em processo num contexto específico, em diferentes níveis de análise houve necessidade de recorrer a conceitos e métodos de diferentes disciplinas, numa perspectiva interdisciplinar. BIBLIOGRAFIA ANDRÉ, M. E. D. A. Avanços no conhecimento etnográfico na escola. In FAZENDA, I. (Org.) A pesquisa em educação e as transformações do conhecimento. (Org.). SP: Papirus, 1995a. ______. Etnografia da prática escolar. 4 ed. Campinas: Papirus, 2000. 128 p. APPLE, M.W. 2 ed. Ideologia e currículo. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1982. ________. Repensando ideologia e currículo. In MOREIRA, A .F. M. e SILVA, T. T. (orgs.). Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez, 1994a. ________. 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