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DISCUSSÃO EPISTEMOLÓGICA DA PRODUÇÃO DE TESES DE PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO NA ÁREA DA SAÚDE REPRODUTIVA
José Renato Gomes Castro
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
 
José Renato Gomes Castro, Doutor em Ciências Biomédicas (13 de junho de 2006) pelo Programa de Pós-graduação em Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas, UNICAMP, Campinas Pesquisador do Laboratório de Pesquisa Clínico-Qualitativa – LPCQ Rua Viscondessa de Castro Lima, 112, 12600-140, Centro, Lorena, SP, Brasil jrenato27@itelefonica.com.br Egberto Ribeiro Turato, Pós-doutorado em Ciências da Saúde/Psiquiatria (1999) Orientador e docente do Programa de Pós-graduação em Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP Coordenador do Laboratório de Pesquisa Clínico-Qualitativa – LPCQ Rua Carlos Guimarães, 230, 13024-300, Campinas, SP, Brasil erturato@uol.com.br • Justificativa da interdisciplinaridade O reconhecimento da atual crise paradigmática e a consciência do número significativo de novos trabalhos científicos que assumem o pensamento complexo e os enfoques interdisciplinar e trasdisciplinar mobilizaram o compromisso profissional na busca de vinculação acadêmica que ampliasse as condições de formar novos profissionais; conseqüentemente, de produzir conhecimentos pertinentes junto a programas das áreas da Educação e da Saúde. Nesse sentido, o Laboratório de Pesquisa Clínico-Qualitativa favoreceu condições plenas para a concretização desta pesquisa, uma vez que congrega profissionais de diferentes especialidades, bem como incorpora um modelo práxico de produção que favorece a interface de abordagens teóricas de tradições diversas. • Resumo Esta pesquisa elege como tema a crítica epistemológica da produção de teses na área da Saúde Reprodutiva. A revisão de elementos teórico-epistemológicos abrange autores da Filosofia e da História da Ciência, assumindo pressupostos de Edgar Morin. Destacando-se as críticas sobre atuações técnico-profissionais reprodutoras do modelo de pensamento newtoniano-cartesiano e a consciência de novas perspectivas transdisciplinares, apresentam-se as hipóteses: a produção acadêmica em cursos de pós-graduação stricto sensu, na área da Saúde Reprodutiva, apresenta níveis insuficientes de discussão epistemológica relacionada às visões de pessoa, saúde, ciência, ética; os processos de produção de novos conhecimentos (pesquisa) e de divulgação (ensino) mantêm a tradição disciplinar e não apresentam elementos teórico-metodológicos suficientes que indiquem condições favoráveis para se trabalhar, com clareza, sob o enfoque transdisciplinar. Objetivo: Analisar o nível de discussão (crítico)epistemológica e aspectos teórico-metodológicos das teses de programas de pós-graduação das universidades estaduais paulistas, na área da Saúde Reprodutiva. Método: A amostra compõe-se de quinze teses (USP/UNICAMP/UNESP). A inclusão dos trabalhos dá-se a partir do critério cronológico (as mais atuais), considerando-se o critério de saturação dos elementos coletados nas categorias de análise como quesito para a delimitação final da amostra. O processo de análise hermenêutica é feito através de repetidas leituras do material selecionado, com atenção a quatro categorias: Visão de Pessoa, Saúde, Ciência e Ética. Conclusões: a noção de sujeito fica à margem na maior parte dos textos, na categoria visão de pessoa; a visão de saúde vincula-se à valorização da inclusão de técnicas intervencionistas; a visão de ciência reproduz protocolos com características racionalistas, tecnicistas, denunciadoras da lógica do paradigma tradicional; a visão de ética mantém estreito vínculo com as características de um modelo de ética materialista. Em geral, a produção de novos conhecimentos (pesquisa) e de divulgação (ensino) mantêm a tradição disciplinar e não apresenta elementos teórico-metodológicos suficientes ao enfoque transdisciplinar. • Bibliografia ABBAGNANO, Nicolla. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2000. ABIB, José Antônio Damásio. Epistemologia, transdisciplinaridade e método. Psicologia: Teoria e Pesquisa. v. 12, n. 03, p. 219-229, set./dez, 1996. ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Teoria epidemiológica hoje: fundamentos, interfaces e tendências. Rio de Janeiro: FIOCRUZ-ABRASCO, 1998. __________. A Epidemiologia e a Clínica. Salvador: APCE-ABRASCO, 1992. ÂNGELO, Cláudio. Política: Bush ainda manipula ciência, diz relatório. Folha de São Paulo, São Paulo, 10 jul. 2004, Folha Ciência. ASSMANN, Hugo. Reencantar a educação: rumo à sociedade aprendente. 5 ed. Petrópolis: Vozes, 2001. AYRES, José Ricardo de C. M. 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Anais da 58ª Reunião Anual da SBPC - Florianópolis, SC - Julho/2006