| G. Ciências Humanas - 4. Geografia - 2. Geografia Regional | | A EXPANSÃO URBANA EM JOÃO PESSOA - PB - ILHA DO BISPO - UM ESTUDO DE CASO | | Juliana Nóbrega de Almeida 1 (autor) lulianageograsfia@bol.com.br | Joana d’Arc Araújo Ferreira 1 (orientador) | Lucas da Silva 1 (colaborador) lucasgeografia@bol.com.br | Carlos José Duarte Pereira 1 (colaborador) | Iane Andrade de Oliveira 1 (colaborador) ianegeografia@yahoo.com.br |
| 1. Depto. de História e Geografia, Universidade estadual da Paraíba - UEPB |
| | INTRODUÇÃO: A aglomeração demográfica concentra-se nas metrópoles e nos centros urbanos de médio e grande porte, ocasionando a segregação espacial, marcada pela pobreza, exclusão social, marginalização e impacto ambiental, impulsionando então o levantamento desta pesquisa, ligada a problemática habitacional de João Pessoa - PB, principalmente a do bairro da Ilha do Bispo, localizado entre a Br 230 que dá acesso a cidade, ás margens do Rio Sanhauá.
Desta forma a pesquisa avaliou as questões relacionadas com a ocupação espacial da população, manejo dos resíduos sólidos, sistema de esgotamento sanitário, bem como renda e grau de instrução, tentando expor as rugosidades urbanísticas realizadas a partir de um diagnóstico geográfico. | | METODOLOGIA: Para a aquisição dos dados foi utilizado o método dialético, com um pressuposto qualitativo, procedendo então o mapeamento da área de estudo, realizando entrevista mediante amostras de 62 domicílios. Para execução dos dados e resultados quantitativos da pesquisa foi geoprocessado em um banco de dados no programa Microsoft Excel. | | RESULTADOS: As causas que levam a população a residirem neste local de risco estão relacionadas a sua dificuldade de inclusão em locais mais apropriados a moradia, realizando assim, a ocupação ilegal em um terreno insalubre e alagadiço, ribeirinho ao Sanhauá, expandindo dessa forma a construção de casebres e barracos por invasão desordenada construída pelos próprios moradores com o aterro do rio.
As questões de infra-estrutura e saneamento básico são gritantes, pois todos os esgotos domésticos são expostos a céu aberto escoando dentro do curso hídrico, o lixo também é jogado no mesmo lugar dos esgotos sem nenhum gerenciamento, proliferando, desta forma, os vetores nocivos.
No que tange os aspectos econômicos, a população se apresenta na sua grande maioria desempregada ou subempregada, pois mais de 70% sobrevive com menos de um salário mínimo mensal, devido seu baixo grau de instrução, pois uma pequena parcela é alfabetizada, 42%. | | CONCLUSÕES: O antagonismo urbano expõe a complexidade da produção e reprodução espacial, onde o ser humano é o agente modelador do meio.
No entanto, as localidades periféricas são as mais afetadas pelos problemas urbanos expressados pelo desemprego, violência, moradia, entre outros, devido à falta de uma gestão das políticas publicas, que contribui para o crescimento da cidade em detrimento da melhor qualidade de vida da população de baixa renda.
Algumas cidades deixam ocultas as suas áreas marginalizadas, mas no caso de João Pessoa - PB, as favelas são expostas de maneiras nítidas, pois ao chegar na entrada da cidade já se observa a expansão urbana desordenada no bairro da Ilha do Bispo, impulsionando o aumento da exclusão social, da pobreza, violência, além de os moradores serem tratados de maneira inferior na sociedade, justamente devido o local onde residem, acentuando-se as desigualdades sociais, deixando insolido a qualidade de vida dos cidadãos | | Instituição de fomento: CNPq/PIBIC/UEPB | | Trabalho de Iniciação Científica | | Palavras-chave: URBANO; POBREZA; SANEAMENTO. |
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Anais da 56ª Reunião Anual da SBPC - Cuiabá, MT - Julho/2004 |