| D. Ciências da Saúde - 1. Enfermagem - 2. Enfermagem de Saúde Pública | | CLIMATÉRIO E MENOPAUSA: FASE DE MUDANÇAS NA VIDA DA MULHER | | Alisson Azevedo Gois 1 (autor) | Carla Grasiela Santos de Oliveira 1 (autor) carlagrasiela@pop.com.br | Getulio Sant Anna Góes 1 (autor) tuinho@infonet.om.br | Hortência de Abreu Gonçalves 1 (orientador) | Ingrid Almeida de Melo 1 (autor) ingrid_dinha@pop.com.br | Jacqueline Gomes da Cunha Cabral 1 (autor) | Maria Pureza Ramos de Santa Rosa 1 (orientador) | Michelle Fonseca Costa Vieira 1 (autor) | Priscila Arcaro de Sousa 1 (autor) carlagrasiela@pop.com.br |
| 1. Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Tiradentes - UNIT |
| | INTRODUÇÃO: Dentre os conflitos, de diversas naturezas, enfrentados pela mulher na meia idade, o que causa maior repercussão no seu comportamento é a menopausa. Neste período, as atividades hormonais subjacentes são extraordinariamente complexas, pois, certos hormônios produzidos pela hipófise atingem níveis elevados, afetando o sistema vasomotor que por sua vez produz alguns sintomas fisiológicos, principalmente o chamado “rubor” ou “calor súbito” considerado como o mais característico da menopausa. Já o período que antecede a menopausa é conhecido como climatério, fase da vida da mulher na qual ocorre a transição do período reprodutivo para o não reprodutivo. O início do climatério é representado pelos ciclos menstruais irregulares que passam a ser acompanhados por sintomas pré-menstruais, como inchaço das mamas, retenção de líquidos pelo corpo e alterações do humor. A pesquisa objetivou analisar a assistência prestada às mulheres que se encontram na fase de climatério e menopausa, verificando a influência das condições sócio-econômicas e educativas para o tratamento. A sua relevância encontra-se no plano biopsicossocial, através do acompanhamento de mulheres climatéricas e menopausadas da cidade de Aracaju/Sergipe, onde há uma deficiência no atendimento destas. | | METODOLOGIA: Foram realizadas 48 entrevistas com mulheres em idade climatérica, ou seja, entre 40 e 65 anos, no Centro de Referência da Mulher "Leonor Barreto Franco", instituição pública que assiste mulheres de todo estado de Sergipe. Para a coleta de informações, a entrevista visou detectar o grau de conhecimento e a qualidade do atendimento dos profissionais de saúde. | | RESULTADOS: Constatou-se que 66,6% das mulheres na fase climatérica não possuíam conhecimento sobre o assunto e o seu tratamento, portanto não procuraram o médico quando perceberam as diferenças no seu corpo, como insônia, palpitações, calor excessivo, perda de memória, secura vaginal, entre outras. Além disso, notou-se ainda que em 56,2% dos casos, existia uma deficiência no atendimento médico para com suas pacientes, não dando explicações suficientes sobre as alterações do seu organismo. Evidenciou-se também que 60,5% das mulheres não possuíam acompanhamento psicológico ou com assistente social, sendo este de fundamental importância nessa fase da vida da mulher. Apesar de não terem um apoio psicológico adequado, percebeu-se que a maioria das mulheres recebia o apoio familiar. | | CONCLUSÕES: A falta de informação destas mulheres sobre a fase climatérica demonstra a necessidade de reorganização da assistência, contemplando o princípio da universalidade e rompendo as barreiras do especialismo interdisciplinar, numa atenção inclusivista e de grande impacto para a qualidade de vida da mulher. | | | | Trabalho de Iniciação Científica | | Palavras-chave: Mulher; Climatério; Menopausa. |
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Anais da 56ª Reunião Anual da SBPC - Cuiabá, MT - Julho/2004 |