| G. Ciências Humanas - 5. História - 8. História Regional do Brasil | | ESCOLA NORMAL OFICIAL FRANCISCO CAMPOS - DORES DO INDAIÁ / MINAS GERAIS: OS (DES)CAMINHOS DE UM PROCESSO HISTÓRICO-CULTURAL (1928-1945) | | Érika de Souza Morais 1 (autor) erikasouzamorais@yahoo.com.br | Rosicléia Aparecida Lopes de Faria 1 (colaborador) rosi.faria@bol.com.br | Carlos Henrique de Carvalho 1 (orientador) chc@ufu.br |
| 1. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM |
| | INTRODUÇÃO: O arcabouço do trabalho consiste em uma análise de parte do processo sócio-histórico-educacional da Escola Normal Oficial Francisco Campos de Dores do Indaiá – Minas Gerais, no período compreendido de 1928 a 1945. Examinar-se-á o cenário histórico-político, explorando os fatores que determinam à sua construção da instituição de grande magnificência pedagógica, pelo menos em âmbito regional. Objetiva-se, portanto, compreender as práticas culturais e pedagógicas da escola e contextualizá-las dentro do cenário histórico-cultural, bem como suas representações e apropriações. | | METODOLOGIA: Para tanto, em termos metodológicos, o trabalho foi desenvolvido ancorado nos seguintes princípios: livros de atas, livros de posse, livros de registros de matrículas e de diplomas, regimento interno da escola, livros de registros de notas, de freqüências, de ponto, fotografias, entrevistas, depoimentos, jornais da época com denominações, a saber: Dores Jornal, Voz do Povo, O Indaiá, Oeste Jornal, etc; consultas bibliográficas em: Maria Marta Chagas de Carvalho, Luciano Mendes de Faria, Justino Magalhães, Jorge Nagle, Boris Fausto, Antônio Nóvoa, Éster Buffa, Waldemar de Almeida Barbosa, Thomas Skidmore entre outros. | | RESULTADOS: Em termos de resultados alcançados pela pesquisa pôde-se constatar que a Escola Normal Oficial Francisco Campos de Dores do Indaiá – Minas Gerais, tinha como preocupação imediata não somente a disseminação da instrução, mas também a formação de professores para a cidade bem como para a região, tendo em vista os princípios de racionalização educacional postos em prática após a Reforma Francisco Campos de 1931. Além do mais, a escola passou a ser modelo de educação para o estado de Minas Gerais e símbolo de modernidade. | | CONCLUSÕES: Pode-se concluir que, a construção da escola constituiu um elemento de modernidade e progresso, uma vez que denominara-se como a matriarca da educação regional, reverenciada na história da cidade de Dores do Indaiá como um dos mais tradicionais educandários do Estado de Minas Gerais, tanto que a escola, como a educação, são construções históricas, pois se as funções básicas de uma instituição educativa se objetivam na produção do e na transmissão da cultura, seja pela matriz científica e tecnológica, seja pela matriz de comportamentos, atitudes e valores, bem se compreende a importância da dimensão sócio-cultural. Isto posto, acredita-se que um mergulho na dimensão sócio-cultural da história da escola pode-se levar ao encontro de alguns problemas interessantes, desafiadores, significativos no quadro geral das questões relativas á História da Educação Mineira, compreendendo, assim, como o estudo dos processos histórico-educacionais constroem um sentido, ou seja, a real compreensão do modo como em diferentes lugares e momentos uma realidade social e educacional é construída. | | Instituição de fomento: Centro Universitário de Patos de Minas | | Trabalho de Iniciação Científica | | Palavras-chave: Estado Novo; Educação; Instituições. |
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Anais da 56ª Reunião Anual da SBPC - Cuiabá, MT - Julho/2004 |