| A. Ciências Exatas e da Terra - 4. Química - 1. Físico-Química | | GEOPRÓPOLIS DA TIÚBA (Melipona compressipes fasciculata): ASPECTOS QUÍMICOS E FÍSICO-QUÌMICOS | | Maria Célia Pires Costa 1 (co-orientador) policarpo@elo.com.br | Maria Nilce Sousa Ribeiro 2 (orientador) mnribeiro@ufma.br | Alexandre Michel Costa Nogueira 3 (autor) alexnog@msn.com | Rodrigo René de Oliveira Matos 3 (colaborador) |
| 1. Profa. Dra. do Depto. de Química e Biologia, Universidade Estadual do Maranhão | 2. Profa. Dra. do Depto de Farmácia, Universidade Federal do Maranhão | 3. Graduando do Curso de Farmácia, Universidade Federal do Maranhão |
| | INTRODUÇÃO: Dentre produtos apícolas tais como mel, geléia real, polém, entre outros, a própolis vem se destacando pelas suas propriedades terapêuticas, quanto pela possibilidade de aplicação na indústria alimentícia e farmacêutica. De um modo geral, o conhecimento da própolis concentra-se em material proveniente da espécie Apis mellifera. As atividades terapêuticas da própolis podem ser atribuídas as diversas classes de compostos como flavonóides, ácidos fenólicos, lignóides, carboidratos, mono e sesquiterpenos. Na América do Sul, há espécies de abelhas sem ferrão, que coletam material resinoso de plantas e trazem para suas colméias e misturam isso com cera produzida, mais barro ou terra, formando o geoprópolis. No estado do Maranhão, a espécie tiúba (Melipona compressipes fasciculata), produz o geoprópolis. O presente trabalho teve por objetivo analisar características químicas, físicas e físico-químicas de amostras de geoprópolis de Melipona compressipes fasciculata (tiúba), oriundas de 03 munícipios do Estado do Maranhão. | | METODOLOGIA: As amostras de geoprópolis foram extraídas por turbolização com álcool etílico a 700 , seguida da separação das partes orgânica e inorgânica. As própolis (parte orgânica de cada amostra) foram submetidas a análises sensoriais, abordagens químicas e perfil cromatográfico. | | RESULTADOS: Os resultados demonstraram que os rendimentos das própolis variaram de 1,3 a 6,5%. As características sensoriais das amostras coletadas em Arari, possuem cor marrom escuro, odor resinoso a ligeiramente adocicado e sabor insípido a resinoso, enquanto as dos outros municípios tinham odor adocicado, sabor amargo e cor marrom achocolatado.A abordagem indicou ausência de alcalóides nas amostras, presença compostos fenólicos e triterpenos em todas as amostras, porém compostos fenolicos em alta concentração, nas amostras de Arari. O perfil cromatográfico indicou que a composição química e concentração das substâncias são diferentes nos três municípios. A própolis(São João Batista) foi submetida ao fracionamento por métodos cromatográficos (coluna sílica gel e hexano e acetato de etila em ordem crescente de polaridade) separando-se 03 substâncias, as quais estão em fase de identificação por métodos espectrométricos de IV, RMN 1H e 13C e EM. | | CONCLUSÕES: Os resultados obtidos permitirão conhecer as características físicas e físico-químicas, assim como a composição química da própolis de tiuba (oriunda da geoprópolis), para obtenção de parâmetros para o controle de qualidade do material, e correlacionar com atividades terapêuticas. | | Instituição de fomento: CNPq/UFMA/UEMA; Processo CNPq/UEMA 5507387/01-0 | | Trabalho de Iniciação Científica | | Palavras-chave: Melipona compressipes fasciculata; Geoprópolis; Meliponicultura. |
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Anais da 56ª Reunião Anual da SBPC - Cuiabá, MT - Julho/2004 |