| G. Ciências Humanas - 7. Educação - 18. Educação | | AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA | | Raquel Villardi 1 (orientador) martalimarego@hotmail.com | Fabiana Santos de Souza 1 (autor) fabisepc@yahoo.com.br | Débora Cristina O. Costa 1 (autor) oliveira_costa2000@yahoo.com.br | Diana dos Santos Abreu 1 (autor) dinhaabreu@tahoo.com.br | Juliana Maria A. de Carvalho 1 (autor) juliensorelbr@yahoo.es | Fabrícia da Silva Vellasquez 1 (autor) fabriciavellasquez@yahoo.com.br | Vanessa de Moraes 1 (autor) fabriciavellasquez@yahoo.com.br |
| 1. Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ |
| | INTRODUÇÃO: (INTRODUÇÃO) Este trabalho tem como objetivo analisar o processo de avaliação num curso à distância para formação docente continuada, desenvolvido na pesquisa intitulada “Desenvolvimento de Suporte Interativo para Formação Docente”, da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. | | METODOLOGIA: (METODOLOGIA) A idéia de que a Educação à distância (EAD) rompe com a relação espaço/tempo que constitui a escola que conhecemos é a base de nossa discussão. Por isso, o grupo de pesquisa investigou mecanismos que viabilizassem o desenvolvimento de uma proposta de avaliação para o curso proposto que priorizasse a interatividade, não fosse direcionada e sem julgamento expresso de valor. Procuramos estabelecer um conjunto de critérios que buscassem avaliar os alunos durante todo o curso, através das atividades realizadas, da participação nos fóruns e nas listas de discussão. De acordo com a proposta sócio-interacionista de Vygotsky, buscamos oferecer uma avaliação em que a importância do outro no processo de aprendizagem ficasse clara e pudesse ser vivenciada de forma concreta. Decidimos, então, que, ao final de cada módulo, o aluno teria um espaço no qual realizaria três avaliações distintas: a sua própria, a de um colega do grupo e uma para seus tutores. Essas avaliações foram divididas em três aspectos: apropriação e construção do conhecimento; interação nos espaços de troca; e ampliação e aplicação do conhecimento construído.Os tutores devolviam as avaliações aos alunos, por e-mail pessoal, com uma apreciação crítica de suas atividades e do nível de interação com o grupo. | | RESULTADOS: (RESULTADO) Tivemos 85 alunos inscritos no curso; destes, 51% evadiram, e 49% concluíram. Estes dados foram, para nós, de grande relevância, pois o índice de evasão ficou dentro da média esperada. Na avaliação dos colegas, por ser facultativa, verificamos que apenas uma pequena parcela dos alunos “cumpriam” essa etapa, ficando claro o receio que tinham em avaliar o colega e, algumas vezes, até o próprio tutor, mesmo sendo preservado o anonimato do avaliador. | | CONCLUSÕES: (CONCLUSÃO) Como a avaliação era composta de vários itens e acontecia ao longo do processo de maneira prática e buscando desenvolver a autonomia, a maioria dos alunos não conseguiu percebê-la como um processo de ação-reflexão-ação. Ao receberem os e-mails dos tutores, os alunos, freqüentemente, cobravam notas ou conceitos que valorizassem seu desempenho, de forma quantitativa. Percebemos que, mesmo na EAD, os alunos trazem consigo a marca de uma escola que ainda trata a avaliação como um julgamento de valor e não como parte do processo de aprendizagem. | | Instituição de fomento: FAPERJ e CNPq. | | Trabalho de Iniciação Científica | | Palavras-chave: Educação; Linguagem; Tecnologia. |
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Anais da 56ª Reunião Anual da SBPC - Cuiabá, MT - Julho/2004 |