| G. Ciências Humanas - 7. Educação - 18. Educação | | CONHECIMENTOS E ATITUDES DE ESCOLARES DO ENSINO FUNDAMENTAL ACERCA DOS CUIDADOS PRIMÁRIOS COM A SAÚDE | | Marcos Vinicius de Medeiros Corrêa 1 (autor) marcosletras@ig.com.br | Lidiane Duarte Martins 2 (colaborador) | Mônica Elinor Alves Gama 2 (orientador) monica.polo@ufma.br |
| 1. Depto. de Letras, Universidade Federal do Maranhão - UFMA | 2. Depto. de Medicina, Universidade Federal do Maranhão - UFMA |
| | INTRODUÇÃO: Introdução: Reconhecendo-se nas crianças em idade escolar o potencial de apreensão de novas informações e descobertas que podem ser incorporadas como novos hábitos e isso contribuir para o entendimento da concepção integral de saúde e qualidade de vida, e reconhecendo também que, as informações capazes de promover mudanças significativas na qualidade de vida de tais crianças são conhecimentos básicos que podem ser dominados e postos em prática por professores de quaisquer disciplinas do ensino fundamental, a partir de treinamentos continuados, pode-se então, entender a necessidade de proporcionar a socialização a partir da construção e apropriação destes conhecimentos de promoção à saúde entre escolares e suas comunidades. Justifica-se, assim, o presente estudo que tem como objetivo: identificar os conhecimentos e práticas de crianças do ensino fundamental acerca dos cuidados primários à saúde. | | METODOLOGIA: Metodologia: Foram aplicados questionários a 347 crianças de 2 escolas públicas, sorteadas aleatoriamente, localizadas na periferia da Capital, São Luís/MA. Continham perguntas abertas e fechadas sobre “noções de cuidados básicos à saúde”. | | RESULTADOS: Resultados: Verificou-se predomínio de crianças nas faixas etárias de 8 e 9 anos (26,6% e 29,9%, respectivamente). A maioria dos alunos encontrava-se na 1ª e 2ª séries (30,5% e 25,6%, respectivamente). Do total de crianças, cerca de 20% relatam beber água sem filtrar ou ferver, dos que dizem usar água tratada, 79,6% relatam usar sempre e o restante freqüentemente ou às vezes. Cerca de 12% dos alunos relatam que o lixo produzido em suas casas é jogado em terrenos baldios. Nas escolas, 30,6% dos alunos dizem utilizar fossa negra para coleta de esgoto. Em relação às atitudes e práticas, 70,2% relatam que cortam as unhas com freqüência, número que cai para 48,05% quando a pergunta é se escovam as unhas freqüentemente. Quanto ao hábito de escovar os dentes, 64,1% das crianças dizem faze-lo regularmente. Hábitos como, andar calçado e lavar as mãos antes das refeições e após o uso do sanitário, ainda não estão amplamente incorporados pelas crianças. Cerca de 57% delas andam regularmente calçados e 65% têm o hábito de lavar as mãos. | | CONCLUSÕES: Conclusão: Por essa análise, evidencia-se que há necessidade de incorporar-se o processo de educação em saúde dentro das escolas e a partir disso utilizar a educação regular como instrumento para melhoria da qualidade de vida das comunidades, buscando uma visão integralizadora na educação. | | Instituição de fomento: Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Tecnológico do Estado do Maranhão – FAPEMA | | Trabalho de Iniciação Científica | | Palavras-chave: Educação; Educação em saúde; Educação integralizadora. |
|
Anais da 56ª Reunião Anual da SBPC - Cuiabá, MT - Julho/2004 |