64ª Reunião Anual da SBPC |
B. Engenharias - 1. Engenharia - 3. Engenharia Civil |
AVALIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS À COMPRESSÃO E DE RESISTÊNCIAS DE ADERÊNCIA EM ARGAMASSAS PRODUZIDAS COM ESCÓRIA DE ALTO-FORNO. |
Carmen Couto Ribeiro 1 Joana Darc da Silva Pinto 2 Tadeu Starling 3 Paula Bamberg 4 Jacqueline Maria Flor 5 Maurício Brandão 6 |
1. Profª Drª/Orientadora do Depto. de Engenharia de Materiais e Construção da Escola de Engenharia da UFMG 2. Profª Drª. do Depto. Engenharia Civil do Instituto Politécnico da PUC Minas 3. Profº Ms. do Depto Engenharia Civil do Instituto Politécnico da PUC Minas 4. Profª Ms. do Depto. de Engenharia de Materiais e Construção da Escola de Engenharia da UFMG 5. Profª Ms. do Depto. de Engenharia de Estruturas da Escola de Engenharia da UFMG 6. Engenheiro Mestrando do Depto. de Engenharia de Materiais e Construção da Escola de Engenharia da UFMG |
INTRODUÇÃO: |
O trabalho avalia argamassas compostas com escória de alto-forno, resíduo siderúrgico produzido em larga escala no Estado de Minas Gerais, em substituição ao agregado miúdo. |
METODOLOGIA: |
A metodologia desenvolvida permitiu comparar argamassas produzidas com substituição da areia por escória, argamassas tradicionais e argamassas colantes, através de ensaios de caracterização tecnológica, de resistência à compressão e de resistência de aderência. |
RESULTADOS: |
Os resultados obtidos nos ensaios de resistência à compressão para a argamassa tradicional e para a argamassa com escória de alto-forno, utilizando CP II E-32, confeccionadas com traço 1:3 e relação água-cimento de 0,55 foram de 24,5 MPa para a argamassa tradicional e 28,6 MPa para a argamassa com escória. Nos ensaios de arrancamento foi utilizado o equipamento conhecido como aderímetro, permitindo comparar a resistência de aderência das argamassas estudadas a seus substratos. A resistência de arrancamento obtida para as argamassas produzidas com traço 1:3 (cimento : escória) foi de 0,60 MPa, enquanto para a argamassa tradicional (cimento : areia) foi de 0,45 MPa e para argamassa colante industrializada foi de 0,60 MPa. Os resultados obtidos para a argamassa de escória estão acima do limite de 0,50 MPa, estabelecido para argamassas dos tipos AC-I e AC-II, conforme a NBR 14081, Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas – Especificação. |
CONCLUSÃO: |
Pode-se concluir, portanto, que a argamassa produzida com escória de alto-forno apresenta resistência à compressão que permite indicá-la para ser utilizada em argamassas de assentamento. O resultado de resistência ao arrancamento superior ao valor de resistência de aderência estabelecido pela NBR 14081, permite propor sua utilização em argamassas de revestimento. Ao confirmar o potencial pozolânico da escória, pretende-se contribuir para ampliar a utilização da escória de alto-forno na construção civil, atendendo à demanda de reinserção de resíduos em processos produtivos. |
Palavras-chave: Escória de alto-forno, Argamassas, Pozolanicidade. |